Em março deste ano, Astor Piazzolla completaria 102 anos. Como compositor e bandoneonista, o argentino revolucionou o tango tradicional, graças às suas estilizações musicais. Para relembrar a obra do músico, a Alma (Academia Livre de Música e Artes) apresenta o espetáculo no dia 14 de junho, às 20 horas, no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto. A entrada é gratuita e os ingressos podem ser retirados na bilheteria do Theatro (rua Álvares Cabral, 370).
Neste espetáculo, a academia apresenta as modalidades de orquestra e balé e contará com a participação de convidados internacionais, entre eles, o bandeonista Norberto Volgel e o arranjador Gabriel Del Pedro, ambos da Argentina. As cantoras Luana Liaw e Thaise Giunco também compõem o elenco de mais de 50 artistas, entre alunos, professores e bailarinos.
Astor Piazzolla, compositor, arranjador e virtuose do bandoneón – instrumento musical de palhetas livres, semelhante a uma concertina – nasceu em Mar del Plata em 11 de março de 1921 e faleceu em 4 de julho de 1992, em Buenos Aires. Morou em várias cidades do mundo, como Nova York, Paris e Buenos Aires. Revolucionou o tango criando um novo estilo, chamado de Nuevo Tango, por incorporar elementos do jazz e da música clássica, e também pelo uso de extensas harmonias, dissonâncias e de contraponto.
VEJA TAMBÉM
Semana deve ter chuva e frio no interior de SP; Veja a previsão do tempo
Saiba quem é a Miss São Paulo, eleita em evento em Ribeirão Preto
Para o professor de prática de orquestra, Lincoln Mendes, o compositor Astor Piazzolla é um dos grandes nomes argentinos, reconhecido mundialmente. “Neste espetáculo, apresentaremos músicas instrumentais e canções de suas principais obras, como Adiós Nonino”, adianta o professor. A música é um réquiem escrito em 1959 em memória à morte de seu pai, a quem chamava carinhosamente de Nonino (vô em italiano). “É uma oportunidade única, que poucos espaços e academias propiciam”, completa.
Astor Piazzolla deixou como legado uma extensa obra condensada em cerca de 50 LPs. Entre seus discos fundamentais, destacam-se: Astor Piazzolla y su Orquesta Típica (1946-1948), Octeto Buenos Aires (1955), El Tango (1965, com poemas de Jorge Luis Borges), María de Buenos Aires (1968), Libertango (1974), The Central Park Concert (1987), entre outras. Ele é também uma sonoridade presente no cinema, pois compôs 44 trilhas sonoras entre 1949 e 1987, tanto para filmes da Europa como da América Latina.
LEIA MAIS
Solteiro no Dia dos Namorados? Veja 5 passeios para fazer sozinho