A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4) o projeto que amplia de forma gradual a licença-paternidade no Brasil, passando dos atuais cinco dias para 20 dias em um período de três anos. O texto aprovado prevê que a nova regra entre em vigor em 1º de janeiro de 2027, mas ainda depende de análise do Senado Federal.
Se aprovada pelos senadores, a proposta seguirá para sanção presidencial.

Como será a ampliação da licença-paternidade?
No primeiro ano de vigência, a licença-paternidade subirá para 10 dias. Em 2028, o prazo será de 15 dias, e, a partir de 2029, chegará aos 20 dias.
O projeto permite que a licença seja fracionada em dois períodos, desde que a primeira parte corresponda a pelo menos metade do total. O segundo período poderá ser utilizado em até seis meses após o parto ou a adoção.
A exceção vale para casos de falecimento da mãe, quando o pai poderá usufruir o tempo integral de forma contínua.
A proposta também proíbe a demissão sem justa causa do funcionário até 30 dias após o fim da licença-paternidade, garantindo maior estabilidade no emprego.
Empresas Cidadãs terão prazo maior
Empresas participantes do Programa Empresa Cidadã deverão oferecer 15 dias adicionais, elevando o total da licença-paternidade para 35 dias nesses casos.
Pais de crianças com deficiência também terão direito a um terço a mais de tempo de licença, medida que amplia a proteção às famílias em situação de maior vulnerabilidade.
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