A 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto acatou um pedido da família do empresário Marcelo Plastino, um dos alvos da Operação Sevandija, para que seja checada a localização dos bens apreendidos durante a deflagração da operação, em setembro de 2016.
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Isso porque, os advogados da família do empresário, morto em novembro daquele ano, alega em petição protocolada no processo que recebeu a informação de que bens apreendidos ao longo da operação poderiam ter sido extraviados.
O juiz Lúcio Alberto Enéas da Silva Ferreira, responsável pelo julgamento do caso em primeira instância, determinou que a Justiça certifique se os bens apreendidos estão em poder da Justiça no depósito do Fórum de Ribeirão Preto.
A reportagem apurou que o passaporte do Luiz Roberto Mantilla, ex-diretor técnico do Daerp, que fez delação premiada no caso, foi apreendido na ocasião e desde então não se sabe o paradeiro do documento. Mantilla é defendido pelo mesmo escritório de advocacia contratado pela família Plastino.
Na deflagração da operação, foram apreendidos na residência de Marcelo Plastino equipamentos eletrônicos como Ipods, Ipad, computadores, pen drives e HDs externos, além de 5 mil euros em dinheiro, relógios importados, carros e motos de luxo, segundo consta no auto circunstanciado de busca e apreensão.
Outro lado
A Polícia Federal foi procurada e questionada sobre o pedido da defesa, mas não retornou até a publicação da matéria. O texto será atualização caso a PF se manifeste.
Já o Tribunal de Justiça de São Paulo indicou como resposta a decisão da 4ª Vara Criminal.