Nesta sexta-feira (1º), a construção do novo Centro Administrativo de Ribeirão Preto ganhou mais um capítulo. A juíza Lucilene Canella de Mello deferiu pedido de liminar para suspender a execução do contrato. A ação foi apresentada pelos vereadores Duda Hidalgo (PT) e Marcos Papa (Podemos).
O prefeito Duarte Nogueira acredita que a construção do novo edifício trará mais celeridade para Ribeirão Preto. No entanto, o prefeito eleito Ricardo Silva, já se posicionou contra construção da futura sede do Executivo Municipal.
Além da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto), outras entidades como Sincovarp (Sindicato do Comércio Varejista), CDL RP (Câmara de Dirigentes Lojistas), Sinhores Nordeste Paulista (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares), Sincomerciarios RP (Sindicato dos Empregados do Comércio de Ribeirão Preto) e Sindhoteleiros RP (Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Motéis, Restaurantes, Bares e Fast-foods de Ribeirão Preto) também repudiaram a obra com a alegação de que isso irá acelerar o processo de degradação do Centro da cidade, além de prejudicar o comércio.
No último mês, o contrato para construção do novo prédio foi assinado. Na mesma semana, a Câmara Municipal aprovou a realização de um plebiscito para que a população decida sobre a realização, ou não, da obra.
Com a decisão desta sexta-feira, a obra fica suspensa. Ainda cabe recurso por parte da Prefeitura.
Até o fechamento desta matéria a Prefeitura de Ribeirão Preto ainda não se pronunciou sobre a suspensão.
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