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Ex-ministro comenta caso da Esquerdogata em Ribeirão Preto

Ex-ministro da Casa Civil e dirigente do PT José Dirceu esteve em Ribeirão Preto na última semana e comentou caso de influencer presa

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O ex-ministro da Casa Civil e dirigente do PT José Dirceu esteve em Ribeirão Preto nesta semana e comentou a prisão por desacato a autoridade cometido pela influencer e professora Aline Bardy Dutra, também chamada de Esquerdogataela já foi liberada.

Aline é filiada ao PT e ficou conhecida nas redes sociais por fazer comentários políticos. Ao acidade on Ribeirão, José Dirceu disse que a professora deve responder pelos atos.

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“Não é porque se é de esquerda ou de direita, se é jovem, se é idoso. Eu respondi por tudo o que me acusaram. Eu não fugi de prestar contas à Justiça. Aliás, cumpri as penas, mesmo inocente, entendeu? Você tem que responder”, disse.

O ex-ministro relembrou o processo da operação Lava Jato, encerrado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) em 2024, após ter sido anulado pelo ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

“Eu falei para o doutor [Sergio] Moro um dia: ‘o senhor pode ficar tranquilo, que eu vou responder aqui’. Mesmo que seja injustiça, você nunca me viu criticar o Supremo Tribunal Federal, nunca me viu desacatar juiz, nada, entendeu? Eu tinha convicção da minha inocência, que hoje está provada”, disse.

O mesmo comentário José Dirceu fez em relação ao vereador Roger Ronan da Silva, o Bigodini (MDB), indiciado pela polícia pelos crimes de embriaguez ao volante, falsidade ideológica e fraude processual.

“Então, cada um tem que responder pelos seus atos, seja vereador, médico, engenheiro, arquiteto, trabalhador da Construção Civil”, disse o ex-ministro. Contudo, José Dirceu lembrou que deve ocorrer o devido processo legal, com direito de defesa e presunção de inocência.

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Segurança pública

O ex-ministro José Dirceu também comentou a situação da segurança pública no País, após operação realizada no Rio de Janeiro. Para ele, não há uma solução para conter o crime organizado em curto prazo.

José Dirceu disse que o estado não pode admitir a ocupação do território pelos criminosos. “O estado tem que se fazer sua presença e tem que reprimir, tem que, evidentemente, extinguir e eliminar isso. Agora, como eliminar?”, declarou.

“Se você ver a experiência mundial, as cidades que diminuíram [a criminalidade] como Cali, Medellín, levaram muitos anos para isso. Porque a inteligência, a infiltração, ir atrás do dinheiro, a polícia de proximidade e, principalmente, a ocupação dos territórios, as UPPs [ Unidades de Polícia Pacificadora] eram uma solução correta. Porque você faz infraestrutura, políticas sociais, políticas de juventude, cultural, além da repressão”, afirma.

No entanto, ele acredita que a agenda do País deve ser econômica, focando na reforma tributária, na escala 6 x 1 e na diminuição dos juros para que o Brasil possa crescer. “Não adiantar buscar culpados agora”.

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José Dirceu durante entrevista (Foto: Leonardo Santos)

Situação política

Na entrevista, José Dirceu também comentou a situação política do País. Para ele, é necessária uma “reforma política grande”, pois acredita que é “evidente a degradação do Congresso Nacional”. “Quando os deputados se sentem impunes de aprovar aumento do número de deputados sabendo que é ilegal e inconstitucional”, afirma.

Para o ex-ministro, a proporção da representação estadual deveria ser revista, já que aponta que o Estado de São Paulo perde 41 parlamentares com as regras atuais. “Porque em todos os países do mundo a representação é proporcional ao povo”.

Além disso, José Dirceu também questionou as emendas disponíveis para deputados e senadores. Isso porque, ele considera que isso tirar o poder do Executivo.

“A revolução tecnológica está chegando. Cada país está cuidando de si e todo mundo está olhando para o Brasil, que é um país rico. Todo mundo quer saber se o Brasil vai ser capaz de se tornar um país soberano. Para fazer uma revolução tecnológica e uma revolução social, desconcentrar a renda, a riqueza e propriedade para poder crescer. Porque a concentração de renda o juro alto está impedindo o país de crescer”, disse.

“Enquanto isso, esses R$ 52 bilhões para os deputados distribuir, primeiro é inconstitucional, porque está invadindo uma atribuição do executivo. Segundo, desperdício de recursos, terceiro, desvio de recursos para enriquecimento ilícito de deputados”, completa.

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Leonardo dos Santos
Leonardo dos Santos
Jornalista formado pelo Centro Universitário Barão de Mauá e egresso da Universidade de São Paulo. Cobriu as campanhas eleitorais de 2016, 2018, 2020, 2022 e 2024, e ficou de olho na passagem da seleção francesa por Ribeirão Preto na Copa do Mundo de 2014. E-mail: leonardo.santos@acidadeon.com
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