Mesmo com as promessas do governador João Doria (PSDB) e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de vacinar toda a população do estado e País, respectivamente, contra o novo coronavírus (covid-19), a Prefeitura de Ribeirão Preto informou que ainda tem a expectativa de usar a reserva de R$ 25 milhões para compra de imunizantes.
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500 mil doses
O montante foi anunciado no início de abril e depositado em uma conta aberta no Banco do Brasil. Segundo a prefeitura, no entanto, ainda é aguardada a autorização ´do ministério da Saúde para que o município possa adquirir as vacinas.
Segundo o Vacinômetro, do governo estadual, foram aplicadas 281.607 vacinas contra covid-19 no município, sendo que 188.896 pessoas receberam, ao menos, a primeira dose, e 92.711 moradores já completaram a imunização.
Gargalo
Na última quinta-feira (11), em entrevista para rádio CBN Ribeirão, o secretário da Saúde de Ribeirão Preto, Sandro Scarpelini afirmou que o principal gargalo para vacinação deslanchar na cidade é o envio de doses. “O fator limitante, desde o início da vacinação, é o número de doses […] chegando essas doses, a gente faz a aplicação o mais rápido possível”, disse.
Falta no mercado
O consórcio de municípios, do qual Ribeirão Preto faz parte, criado com o objetivo de comprar vacinas para covid-19, ainda não fez aquisição de nenhuma dose do imunizante. E a primeira compra também não deve ser de vacinas.
Segundo a FNP (Frente Nacional de Prefeitos), a primeira licitação que será realizada deve ter o objetivo de comprar insumos que faltam nos hospitais, como agulhas, seringas e equipamentos de proteção individual (EPI) para os trabalhadores.
Mudança na rotina
Em razão da pandemia do novo coronavírus o Daerp (Departamento de Águas e Esgoto de Ribeirão Preto) tem feito uma espécie de rodízio para evitar aglomerações dos funcionários. Segundo a autarquia, as adequações são necessárias, porém está mantido o fluxo normal dos trabalhos.
Bolada
Um escritório de advocacia da cidade cobra na Justiça que a prefeitura, a Câmara Municipal e o IPM (Instituto de Previdência dos Municipiários) R$ 8,4 milhões a título de honorários de sucumbência, por conta de uma ação movida e ganha por servidores do Legislativo no final dos anos 1990.