- Publicidade -
PolíticaNévio ArchibaldRibeirão fica no 'pódio' das cidades com leis questionadas

Ribeirão fica no ‘pódio’ das cidades com leis questionadas

De acordo com anuário, Ribeirão Preto ficou na terceira colocação entre os municípios com mais leis questionadas

- Publicidade -

TJ julgou leis aprovadas pela Câmara Municipal de Ribeirão Preto (Foto: Aline Pereira/Câmara de Ribeirão)

 
Pela quinta vez, nos últimos seis anos, Ribeirão Preto aparece entre os três municípios com mais leis inconstitucionais julgadas pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) e que haviam sido aprovadas pela Câmara Municipal. As leis inconstitucionais são as normas consideradas irregulares.

- Publicidade -

CLIQUE AQUI E LEIA MAIS NOTÍCIAS SOBRE RIBEIRÃO PRETO
 
De acordo com o Anuário do Conjur, revista especializada no mundo jurídico, Ribeirão Preto já havia aparecido entre os líderes do ranking em 2015, 2017, 2018 (quando liderou), 2019 e em 2020. Na edição deste ano, o município aparece na terceira colocação, com 10 leis consideradas inconstitucionais.  

O anuário aponta que Ribeirão Preto fica atrás de Valinhos e Mauá (empatadas na primeira colocação) e Guarulhos.  

As leis
 
Entre as leis consideras inconstitucionais pelo tribunal, está uma proposta que obrigava os postos de combustíveis a divulgar para os clientes a origem da gasolina, por exemplo. A prefeitura de Ribeirão Preto, que questionou o projeto, afirmou que a regulação sobre o assunto era de competência do governo federal, através de suas agências reguladoras.  

Outra lei considerada irregular, foi uma proposta que obrigava as empresas de ônibus colocarem adesivos nos veículos com a frase “Pegar rabeira em ônibus é crime e gera perigo de morte”. O Executivo entrou com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra a norma, por considerar que o Legislativo havia invadido a competência do prefeito. O TJ-SP também acatou o pedido.  

Do Executivo também
 
A prefeitura também foi alvo de ação da Procuradoria-Geral de Justiça, questionando a legalidade de leis que criavam cargos na administração municipal. O questionamento da Procuradoria foi o que levou à reforma administrativa, sancionada na última quinta-feira (29) – leia mais aqui.  

Porém…
 
Em cinco processos, o TJ-SP considerou que apenas parte da lei seria irregular. Ou seja, ao menos um artigo seria considerado inconstitucional, enquanto o objetivo da lei fosse considerado válido.  

- Publicidade -

Como uma lei que obriga a prefeitura a noticiar de forma clara os motivos para revisão no valor das tarifas dos ônibus, que o tribunal derrubou apenas parte da norma.  

O que diz o Isaac? 
 
O vereador Isaac Antunes (PL), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara Municipal, que é responsável pela análise dos projetos antes da votação, afirmou que não considera irregulares leis que tiveram apenas um artigo ou parágrafo barrados pelo TJ-SP.  “De fato viraram leis e nós contamos como constitucional”, afirma.  

O que diz a Câmara? 
 
Já o atual presidente da Mesa Diretora, Alessandro Maraca (MDB), preferiu não se manifestar sobre o assunto. Isso porque, ele afirma que as leis levantadas pelo anuário aconteceram em anos anteriores e ele assumiu a presidência da Casa de Leis em 2021.

- Publicidade -
Leonardo dos Santos
Leonardo dos Santos
Jornalista formado pelo Centro Universitário Barão de Mauá e egresso da Universidade de São Paulo. Cobriu as campanhas eleitorais de 2016, 2018, 2020 e 2022, e ficou de olho na passagem da seleção francesa por Ribeirão Preto na Copa do Mundo de 2014. E-mail: leonardo.santos@acidadeon.com
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -