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PolíticaRibeirão: Um mês após anulação de provas, preso na Sevandija pede liberdade

Ribeirão: Um mês após anulação de provas, preso na Sevandija pede liberdade

O advogado Sandro Rovani, preso em 2017, é o único réu da Operação Sevandija que segue preso; ele foi condenado por lavagem de dinheiro

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Sandro Rovani já sofreu quatro condenações na Operação Sevandija (Foto: Milena Aurea/ arquivo A Cidade)
Sandro Rovani já sofreu quatro condenações na Operação Sevandija (Foto: Milena Aurea/ arquivo A Cidade)

 

A defesa do advogado Sandro Rovani, único réu da Operação Sevandija, que segue preso, encaminhou para Justiça um pedido de soltura. Há um mês, as escutas telefônicas utilizadas nas investigações da Sevandija foram anuladas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), o que também provocou a mudança do juiz responsável pelo julgamento do caso em Ribeirão Preto.

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Segundo petição anexa pelo advogado Júlio Mossin, a defesa pede a substituição da prisão preventiva por medidas alternativas, em razão da decisão que anulou as interceptações telefônicas. Sandro está preso na penitenciária masculina de Tremembé, no Vale do Paraíba, após ser acusado de lavagem de dinheiro.

 

 

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“[…] toda a operação e os seus inúmeros feitos criminais, inclusive as Lavagens de Capitais, decorreram dos autos […] em que recaiu referida anulação. Por consequência lógica, todas as sentenças condenatórias deverão ser revistas”, afirma a defesa.
 

Sandro Rovani foi preso pela primeira vez na Sevandija em 1º de setembro de 2016 e solto pouco mais de um mês depois. Em seguida, ele foi preso na segunda fase da operação, ainda em dezembro de 2016, e solto duas semanas depois. Em seguida, foi preso em 17 de março de 2017 e desde então segue detido. 

Gaeco pede manutenção da prisão
 

Na ação, o Gaeco solicitou que a Justiça não acolha o pedido da defesa de Rovani. Isso porque, os promotores afirmam que fundamentos que levaram à decretação de prisão de Sandro Rovani continuam presentes.
 

“Isso porque expurgadas as demais provas das interceptações telefônicas declaradas nulas, entende o Ministério Público, subsiste ainda nos presentes autos, todas as outras produzidas seja da fase pré-processual, parte colhidas inclusive na presença de advogados, quanto aquelas colhidas sob controle judicial, através de quebra de sigilo bancário dos réus e pelo cumprimento de mandados de busca e apreensão contra eles expedidos”, afirma a promotoria.
 

O Gaeco ainda informa que foram utilizadas outras provas na acusação, como documentos fornecidos por delatores, além de papéis apreendidos durante as ações da promotoria, microfilmagens de cheques, depoimento de testemunhas, movimentações e dados bancários, comerciais e fiscais.

 

 

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