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PolíticaSecretário diz que empresa descumpre acordo em obra na Dom Pedro I

Secretário diz que empresa descumpre acordo em obra na Dom Pedro I

Pedro Pegoraro afirma que Prefeitura de Ribeirão Preto avalia se compensa prorrogar o prazo do contrato

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Obras na avenida Dom Pedro I eram para ter sido entregues após 12 meses (Foto: Alexandre de Azevedo/CCS Ribeirão Preto)

  
O secretário de Obras de Ribeirão Preto, Pedro Luiz Pegoraro, afirmou que a empresa responsável pela construção do corredor de ônibus das avenidas Dom Pedro I e Saudade não tem cumprido o acordo para realização da obra. 

LEIA MAIS – Ministério Público vai investigar obras paralisadas em Ribeirão
 

O corredor era para ser entregue no prazo de 12 meses após a assinatura da ordem de serviço, que venceu em janeiro de 2021. No entanto, a empresa ainda tem contrato com a prefeitura, orçado em R$ 39,7 milhões, até novembro deste ano.  

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Em reunião pública na Câmara Municipal, Pegoraro afirmou que a Coesa Engenharia “não vem cumprindo o que acordou com a prefeitura. A empresa deixou muito a desejar”. De acordo com ele, a administração ainda avalia um pedido da empresa para prorrogação do contrato, para que a obra seja concluída.  

Ele ainda disse que a administração municipal já apresentou sete notificações sobre inconformidades sobre modificações já realizadas no local. “A fiscalização vai e vê que não está da forma correta”, disse.  

Contudo, o secretário afirmou que, mesmo assim, só falta a fase final da construção para que ela seja entregue.  

Caso o contrato não seja prorrogado, o município avalia alternativas para conclusão da obra, como a convocação da empresa que ficou em segundo lugar na licitação, ou a realização de uma nova licitação, o que atrasaria o cronograma mais seis meses.  

A reportagem procurou a OAS, do grupo responsável pela Coesa, e aguarda retorno.  

Túnel e viadutos
 
O secretário também foi questionado sobre as paralisações nas obras de dois viadutos na avenida Brasil e do túnel entre as avenidas Independência e Presidente Vargas. As construções são de responsabilidade da empresa Contersolo.  

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As obras foram paralisadas, porque a empresa alega que houve aumento no preço do aço no mercado internacional, o que teria encarecido os custos.   

Pegoraro afirma que já foram discutidas quatro propostas de reequilíbrio dos valores do contrato, mas espera que uma decisão seja tomada até a próxima semana.

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Leonardo dos Santos
Leonardo dos Santos
Jornalista formado pelo Centro Universitário Barão de Mauá e egresso da Universidade de São Paulo. Cobriu as campanhas eleitorais de 2016, 2018, 2020 e 2022, e ficou de olho na passagem da seleção francesa por Ribeirão Preto na Copa do Mundo de 2014. E-mail: leonardo.santos@acidadeon.com
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