- Publicidade -
vacinasCoronavac: Anvisa determina recolhimento de lotes interditados

Coronavac: Anvisa determina recolhimento de lotes interditados

Ribeirão Preto aplicou 58 mil vacinas de lotes suspensos de forma cautelar pela agência reguladora

- Publicidade -

A vacina Coronavac é produzida por laboratório chinês em parceria com o Instituto Butantan (Foto: Myke Sena / MS)

 Atualizada às 10h03

- Publicidade -

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou, nesta quarta-feira (22), o recolhimento dos lotes da vacina Coronavac que foram interditados de forma cautelar no início do mês de setembro.

Segundo o Ministério da Saúde, a decisão foi tomada após a constatação de que os dados apresentados pelo laboratório chinês Sinovac, parceiro do Instituto Butantan, não comprovam a realização do envase da vacinaem condições satisfatórias de Boas Práticas de Fabricação. 

Ribeirão Preto utilizou vacinas de dois lotes suspensos da Coronavac.   

LEIA MAIS NOTÍCIAS DE RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO

As vacinas referentes aos lotes J202106031 e H202106042 foram recebidos entre julho e agosto.

- Publicidade -

Segundo a prefeitura, foram aplicadas 58 mil doses na população entre as 65,4 mil vacinas destes lotes enviados pelo Governo de São Paulo. O restante ficou em estoque na Central de Vacinas.   

No início do mês, a prefeitura informou que aguardava orientações do do governo estadual e do Ministério da Saúde para  acompanhar as pessoas vacinadas com esses lotes.

Ainda conforme o mistério, caberá aos importadores a adoção de todos os procedimentos para o recolhimento das unidades restantes e remanescentes de todos os lotes interditados. 

Apesar da medida, a Coronavac permanece autorizada no país. 

CONFIRA A LISTA DE LOTES INTERDITADOS

Lotes ja distribuidos (12.113.934 doses):
IB: 202107101H, 202107102H, 202107103H, 202107104H, 202108108H, 202108109H, 202108110H, 202108111H, 202108112H, 202108113H, 202108114H, 202108115H, 202108116H e L202106038;

SES/SP: J202106025, J202106029, J202106030, J202106031, J202106032, J202106033, H202106042, H202106043, H202107044, J202106039, L202106048;

Lotes em tramitacao de envio ao Brasil (9 milhões de doses):
IB: 202108116H, 202108117H, 202108125H, 202108126H, 202108127H, 202108128H, 202108129H, 202108168H, 202108169H, 202108170H, 2021081701K, 202108130H, 202108131H, 202108171K, 202108132H, 202108133H, 202108134H. 

 Doses serão recolhidas, diz Estado

A Secretaria Estadual da Saúde informou, por meio de nota de imprensa, que enviou ofício nesta terça-feira (21) aos municípios para que as doses de lotes interditados da Coronavac fossem recolhidas. 

As vacinas devem ser encaminhadas aos Grupos de Vigilância Epidemiológica até sexta-feira (24). 

“A pasta estadual também já havia orientado as prefeituras no início de setembro que os lotes não aplicados fossem reservados e armazenados, mantendo-os em quarentena na temperatura adequada”, disse a nota.  

O Instituto Butantan informou, também por meio de nota, que as primeiras 1,8 milhão de doses distribuídas para o Programa Nacional de Imunizações (PNI) já foram substituídas por vacinas produzidas pelo Butantan com matéria-prima da fábrica na China, certificada previamente pela Anvisa, e que não houve prejuízo ao calendário de vacinação estipulado pelo Ministério da Saúde. 

“O instituto reafirma que a vacina foi analisada pelo rigoroso controle de qualidade do Butantan e não há qualquer indício de desvio de qualidade nos lotes da Coronavac. Esclarecemos, ainda, que a medida cautelar estipulada pela Anvisa atinge, exclusivamente, as 12 milhões de doses que foram envasadas em uma planta específica da biofarmacêutica chinesa Sinovac, não tendo impacto em qualquer outro lote, especialmente os fabricados no Brasil”, afirmou o Butantan.

- Publicidade -
Ricardo Canaveze
Ricardo Canaveze
É repórter no portal ACidade ON Ribeirão Preto. Formado em Jornalismo pelo UNIFAE em 2003, tem uma experiência em editorias como Cotidiano e Polícia. Já atuou em emissoras de rádio no início da carreira na comunicação, a partir da década de 1990, e em jornais impressos como o A Cidade. Está no Grupo EP desde 2007.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -