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vacinasCoronavac reduz internações e mortes entre os idosos, diz Butantan

Coronavac reduz internações e mortes entre os idosos, diz Butantan

Instituto declarou também em coletiva nesta segunda-feira, 31 de maio, que a campanha de vacinação em massa, tem efeito indireto naqueles que não foram imunizados

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Coronavac, imunizante contra a covid-19, desenvolvido pelo Butantan – Foto: Divulgação/Governo do Estado

A vacina Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, também é efetiva para evitar hospitalizações e mortes entre os idosos com mais de 70 anos. 

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Esse é um dos resultados do projeto S – um estudo pioneiro do Instituto Butantan, desenvolvido em Serrana, onde a população adulta foi vacinada em massa contra a covid-19.   

A campanha de imunização foi finalizada em abril. Os dados preliminares foram divulgados nesta segunda-feira, 31 de maio, em uma coletiva do Governo de São Paulo. O estudo completo deve ser divulgado em breve em um artigo científico.

Proteção dos idosos 

Durante apresentação dos resultados, o diretor médico de pesquisa clínica do Butantan, Ricardo Palacios, afirmou que o número de hospitalizações e mortes na faixa etária superior aos 70 anos foi reduzido a zero na semana em que 95% dos adultos de serrana já estavam vacinados.

Segundo ele foram registrados apenas uma morte e uma internação nessa faixa etária, mas entre indivíduos não imunizados.  Antes da conclusão da vacinação, eram cinco registros desse tipo por semana. 

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Palacios ainda reforçou que os dados  demonstram o efeito indireto da campanha de vacinação em massa na proteção até dos não vacinados. “O efeito da vacina é tão forte que ele consegue proteger aqueles que não foram vacinados em idades mais avançadas”, explica. 
 

Boa adesão 

A pesquisa realizada em Serrana teve boa adesão do público-alvo.   De acordo com um censo de 2020, a cidade tem 45.644 pessoas, sendo que 28.830 têm 18 ou ou mais.   

Do total de adultos, 27.160 receberam as duas doses da Coronavac, o que corresponde a uma adesão de 95,7%. 

“Esse estudo gerou um enorme conjunto de dados, que  permite entender a dinâmica da pandemia e formas efetivas de seu controle.  Espero que agora seja na prática. Durante a pandemia esse tipo de estudo é fundamental para o desenho de políticas públicas”, finaliza Dimas Covas, Presidente do Instituto Butantan.   

Veja a coletiva completa clicando aqui
 

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