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vacinasCovid: Governo de São Paulo suspende vacinação de adolescentes

Covid: Governo de São Paulo suspende vacinação de adolescentes

Decisão temporária é motivada pelo corte no envio das doses da vacina da Pfizer pelo Ministério da Saúde ao estado de São Paulo

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Vacina da Pfizer – (Foto: Myke Sena/ MS)

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A Secretaria Estadual de Saúde  de São Paulo anunciou, nesta quinta-feira (5) a suspensão temporária do cronograma da vacinação da covid-19 em adolescentes.  

A decisão se deve ao corte de 50% no envio de vacinas da Pfizer pelo Ministério da Saúde, equivalente a 228 mil doses. A Pfizer é a única vacina contra a covid-19 autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em adolescentes.    

A imunização desse grupo estava prevista para começar no dia 18 de agosto. Segundo o Plano Estadual de Imunização (PEI), os primeiros a ser vacinados serão os adolescentes com comorbidades, com deficiências, além de gestantes e puérperas.

“A vacinação destes adolescentes nesta data está em aberto até que o Ministério da Saúde regularize esta situação e garanta a continuidade dos envios de doses na proporcionalidade que vem sendo praticada até aqui”, informou o secretário-executivo da Secretaria de Saúde, Eduardo Ribeiro.

O governador Joao Doria também reagiu à decisão do Ministério da Saúde “Quero mostrar a minha indignação com a postura do Ministério da Saúde, que quebra o pacto republicano e retira vacinas de São Paulo de forma injusta, de forma arbitrária. Nós vamos reagir na forma da lei para evitar que brasileiros de São Paulo sejam prejudicados”, disse. 

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Outro lado 

O Ministério da Saúde negou nesta quinta-feira (5) que tenha prejudicado o estado de São Paulo na distribuição das vacinas contra a covid-19. 

Segundo o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Moreira da Cruz, não há um percentual fixo de doses para cada estado e que o objetivo neste momento é diminuir a diferença do avanço da imunização pelo país. 

Disse também que a decisão de distribuição das doses não é feita de forma unilateral, mas sim com a participação de órgãos como Canass (Conselho de Secretário Estaduais de Saúde) e o Conasems (Conselho de Secretárias Municipais de Saúde). 

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