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vacinasEm estudo, vacina de Ribeirão inicia pré-seleção de voluntários

Em estudo, vacina de Ribeirão inicia pré-seleção de voluntários

O instituto de Pesquisa do Hospital HCor de São Paulo, coordenará os ensaios clínicos; uma pré-inscrição para voluntários foi aberta nesta terça-feira, 1 de junho

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Laboratório da Farmacore, empresa responsável pela produção da vacina Versamune

A vacina Versamune desenvolvida pela empresa de biotecnologia Farmacore e USP de Ribeirão Preto, contra o novo coronavírus, ainda aguarda autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para iniciar a etapa de testes em humanos.     

Contudo, o instituto de Pesquisa do Hospital HCor de São Paulo,  responsável pela coordenação dos ensaios clínicos 1 e 2, já abriu nesta terça-feira, 1 de junho, uma pré-inscrição para os voluntários interessados. (Saiba mais)

A expectativa é selecionar cerca de 360 pessoas acima de 18 anos. Os candidatos não poderão ter tomado nenhuma vacina contra a covid-19 e nem ter sido infectados pela doença. O grupo será acompanhado pelos pesquisadores por um ano. 

Como vai funcionar? 

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A fase dos ensaios clínicos 1 e 2 deve durar de 3 a 4 meses e verificará possíveis efeitos indesejáveis e como a vacina age no sistema imunológico. 

Nos estudos anteriores,  em que houve testes em animais, nenhuma anormalidade foi constatada, declarou a CEO da Farmacore, Helena Faccioli, em entrevista para a rádio CBN Ribeirão, em maio deste ano.

A fase 3 é  a última antes da aprovação do imunizante e é a mais complexa: os testes  serão feitos em 20 mil voluntários selecionados por vários centros de pesquisa do país.  Assim que concluída, a Farmacore planeja pedir à Anvisa a autorização para o uso emergencial da vacina, como fez o Instituto Butantan quando testou a eficácia da CoronaVac no país.


Corte de verba
 

Anunciada como a vacina “100% brasileira” pelo governo federal,  a Versamune teve um aporte de R$ 200 milhões de investimentos vetados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em abril. 

De acordo com a CEO da Farmacore, o investimento inicial do governo federal para as pesquisas não-clínicas foi de, aproximadamente, R$ 3,8 milhões. 

Para os ensaios clínicos de fase 1 e 2 seriam necessários mais R$ 30 milhões. Na fase 3, em razão do grande número de voluntários, a estimativa de gastos é de aproximadamente R$ 300 milhões. “O projeto continua normalmente e tenho certeza que o Ministério da Ciência vai conseguir recompor essa verba”, disse Helena. 

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