Recentemente, casos de falsa vacinação contra a covid-19, ocorridos no Rio de Janeiro-RJ, Goiás-GO e Maceió-AL, acenderam o alerta sobre o assunto no Brasil. Em Ribeirão Preto, além dos profissionais da Saúde, idosos com 85 anos ou mais estão recebendo o imunizante contra o novo coronavírus.
Nas denúncias ao redor do País, algumas pessoas que integram o grupo prioritário do PNI (Plano Nacional de Imunização) acabaram tendo a vacinação simulada. Especialistas garantem que, em todos os casos, os pacientes têm o direito de conferir a seringa antes e depois de receberem o imunizante.
Abaixo, veja um passo a passo para garantir a vacinação e evitar fraudes:
1) Retirada das doses
A CoronaVac e o imunizante de Oxford, únicas vacinas aplicadas em território brasileiro atualmente, resistem de 6 a 8 horas fora da geladeira. Por conta disso, as doses podem ser retiradas de uma caixa térmica com temperatura adequada antes da vacinação;
2) Checagem
Ambos os imunizantes são aplicados em doses de 0,5 ml. Antes da aplicação, geralmente, dois profissionais da Saúde realizam a chama “dupla checagem” da dose;
3) Como saber se a vacina foi realmente aplicada?
É necessário estar atento ao êmbolo, parte da seringa que “empurra” o líquido, que fica no corpo do equipamento. Antes da vacinação é comum que os profissionais apertem o braço dos pacientes, especialmente os de idosos, porque se trata de uma injeção intramuscular;
4) Imunizante pode ser aplicado em outra região além do braço?
De acordo com Vanessa Maldonado, coordenadora do Coren (Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo), as vacinas também podem ser aplicadas na região do quadril, a depender das condições físicas do paciente. Em todos os locais, porém, é importante que se faça a higienização antes que o paciente receba a dose.
Outras dúvidas
Ainda segundo a coordenadora, a recomendação de todos os informes técnicos é para que os profissionais da saúde não utilizem luvas durante a vacinação, e sim para que higienizem as mãos com água e sabão ou álcool em gel.
A utilização de máscaras, no entanto, ainda continua sendo imprescindível. Logo após a imunização, a seringa e a agulha devem ser descartadas. (Com EPTV)