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CoronavírusDonos de áreas de lazer usam contratos falsos para aluguel de festas, diz Gardini

Donos de áreas de lazer usam contratos falsos para aluguel de festas, diz Gardini

Diante de situações de agonia de pacientes e falta de vagas, secretário de Segurança vê “irresponsabilidade” em tipo de atitude

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Equipes de Fiscalização e Guarda Municipal (GM) de São Carlos (SP). Foto: Divulgação/Prefeitura

Donos de chácaras e áreas de lazer estão recorrendo a contratos de locação falsos para burlar a fiscalização e continuar alugando os locais para festas. A denúncia foi feita nesta sexta-feira (2) pelo secretário de Segurança Pública de São Carlos (SP), Samir Gardini, em entrevista à rádio CBN.

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Segundo o secretário, contratos fictícios indicam que a função do imóvel é para moradia, mas uma porta de saída é uma cláusula que possibilitam a rescisão a qualquer momento. Na prática, apesar do documento assinado, há permissão para entrar no imóvel na sexta-feira e deixa-lo na segunda.

“Isso várias pessoas denunciaram, em razão do decreto da prefeitura, alguns proprietários criaram esse artifício de fazer um contrato fictício, como se fosse para residência e moradia, de forma que burlasse o decreto”, afirma Gardini.

Para o secretário, independente da situação que pode configurar falsidade ideológica e crime contra a saúde pública, “o que a gente vê é um absurdo ver pessoas agonizando, esperando leitos e o proprietário de uma área de lazer ter uma irresponsabilidade dessa”.

Gardini ressaltou ainda que tanto proprietário quanto quem aluga o imóvel estão passíveis de punição. O secretário explicou que a para a multa ser efetivada, primeiro é necessário fazer auto de infração, e é aberto o direito à defesa. Ao fim do processo, a multa é aplicada. Para quem aluga, a multa pode chegar a R$ 10 mil.

“Numa área dessas, as pessoas se reúnem e passam as vezes dias lá e usam bebida alcoólica, uma coisa normal de confraternização. Daí há um relaxamento nos cuidados, as pessoas vão embora, reproduzem a contaminação que foi feita no local”. “Nos relatos médicos e de pessoas internadas, percebe-se que a origem da maioria destes casos foi de reunião social”.

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De acordo com o titular da pasta de Segurança, as fiscalizações serão reforçadas. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 153, da Guarda Civil Municipal. Gardini salientou ser necessário falar o endereço do local de aglomeração ou festa.

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