Apesar da alta demanda em hospitais e unidades de saúde, o governo de São Paulo garantiu que não faltará oxigênio no Estado. A afirmação, feita pelo presidente do InvestSP, Wilson Mello, foi dada após reunião com representantes de fornecedoras do setor.
“Não temos um problema de produção de oxigênio, temos um problema de distribuição de oxigênio. É um problema de logística. Para que você entenda, a grande maioria, para não dizer a totalidade dos hospitais públicos do Estado são atendidos por tanques de oxigênio. Então as empresas vão até lá com um caminhão tanque e fazem a transferência para grandes tanques. Alguns têm usina própria que retira o oxigênio do ar atmosférico, separa e coloca no sistema de distribuição”, explicou.
Segundo o governo do Estado, o maior problema em São Paulo não é a falta do produto em si, mas é a logística envolvida na distribuição. Como grande parte da demanda é suprida por oxigênio envasado em cilindros, há déficit de cerca de 3 mil vasilhames. O Estado pede doação ou empréstimo de cilindros por empresas privadas ou universidades.
“Temos hoje um problema na oferta de cilindros no mercado. Então estamos fazendo um grande chamamento para o setor privado para que aqueles que possuem cilindros possam doar ou emprestar ppara o estado para que possamos colocar na rede de distribuição”, afirmou.
Segundo o presidente da InvestSP, um acordo com a Ambev possibilitará o envase de cilindros de oxigênio em uma usina a ser instalada na região de Ribeirão Preto. A infraestrutura possibilitará produção equivalente a 126 cilindros por dia e ficará pronta em dez dias.