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CoronavírusEstado reporta crescimento de 117% nos pedidos de transferências via Cross

Estado reporta crescimento de 117% nos pedidos de transferências via Cross

Segundo o governo, a regulação depende da disponibilidade de leitos e de condição clínica adequada para que o paciente seja deslocado com segurança

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Taxa de ocupação de UTI em São Paulo está em 93%. (Foto: Antônio Luiz/EPTV)

A demanda por transferências para casos de Covid-19 via Central de Regulação e Oferta de Serviços de Saúde (Cross) cresceu 117% em comparação ao primeiro pico da pandemia. A informação é da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. A alta se dá em meio à demanda da Santa Casa de São Carlos de transferir a integralidade dos pacientes intubados na instituição

Em junho do ano passado, no auge da primeira onda, foram 690 transferências diárias realizadas. Atualmente, são mais de 1.500 pedidos processados ao dia. Segundo o governo do Estado, foram 190 mil regulações desde março do ano passado.
 
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Segundo o governo, a regulação depende da disponibilidade de leitos e de condição clínica adequada para que o paciente seja deslocado com segurança até o hospital de destino.

“Fundamental registrar que o SUS é universal e possui caráter regionalizado, sobretudo quando envolve atendimento de alta complexidade, como é o caso de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), ou situações específicas que demandem atendimento especializado. Cidadãos de qualquer município podem receber assistência em serviços de referência da rede pública de saúde”, ressalta o comunicado do Estado.

Segundo dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), a taxa de ocupação na região de Araraquara era de 92,6% entre os leitos de UTI e 67,8% de enfermaria.

“Diante do aumento dos índices em todo o Estado, é fundamental reforçar as medidas de prevenção e respeitar as diretrizes do Plano São Paulo, sobretudo a fase emergencial implementada, com medidas mais duras de restrição, que se estendem até o dia 30, e tem como objetivo frear o aumento de novos casos, internações e mortes pelo coronavírus e conter a sobrecarga em hospitais de todo o Estado”, afirma.

De acordo com o governo, na região, o estado mantém o Hospital Estadual Américo Brasiliense que dispõe hoje de 48 leitos para assistência a pacientes graves da doença, incluindo 28 UTI.

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