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CoronavírusMinistério Público e Prefeitura debatem agora novas restrições

Ministério Público e Prefeitura debatem agora novas restrições

Reunião acontece no Paço Municipal com a presença de representantes da Câmara; fechamento de estabelecimentos às 19h está em discussão

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Prefeitura de São Carlos (SP). Foto: ACidade ON

Um dia depois de atingir a marca de 400 mortos por Covid-19, representantes da Prefeitura, Câmara e Ministério Público (MP) se reúnem para discutir possíveis ações de restrições à movimentação de pessoas em São Carlos.

Na terça-feira (15), o MP enviou documento ao comitê local de combate à Covid para que cumpra as recomendações do Centro de Contingência do Coronavírus do governo do Estado.
 
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A reunião foi confirmada pelo presidente da Câmara, Roselei Françoso (MDB). Estarão presentes, além da Promotoria, o procurador-geral do município e o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, Marquinho Amaral (PSDB).

Uma das possibilidades a serem apresentadas na reunião desta manhã é a restrição de atividades das 19h às 5h, de forma a evitar a circulação de pessoas neste período. A mudança impactaria, principalmente, restaurantes, bares e supermercados que têm expediente permitido até mais tarde.

Segundo Françoso, outras propostas serão postas à mesa, como a testagem em massa na região do Cidade Aracy, bairro com maior número de casos de Covid-19 em São Carlos, além da instalação de barreiras sanitárias nas entradas do município.

“O promotor vai levar isso à Prefeitura agora de manhã e se não der para fazer em todas as entradas e saídas da cidade, que seja nas principais. Também solicitamos mais leitos de UTI, que já era uma solicitação da CPI”, comenta.

De acordo com o emedebista, o aumento do número de leitos de terapia intensiva está em pauta, mas deve ser acompanhado de maiores restrições na cidade, de forma que não haja lotação conforme o número de casos avance.

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“É o que está faltando hoje. Eram 11 pessoas esperando leito de UTI, na fila. Então a cidade tem a necessidade de leito, mas isso não é suficiente para atender as necessidades da cidade. Serão dez agora, depois mais dez, se não tiver mais restrições para poder controlar a transmissão”, opina.

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