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CoronavírusProporção de positivos entre os testes de Covid chega a 43,5% em São Carlos

Proporção de positivos entre os testes de Covid chega a 43,5% em São Carlos

Epidemiologista avalia a situação como de “descontrole” e indica aumento do número de testagem com rastreio de pessoas que tiveram contato com infectados

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Coletas de exame de PCR, que são utilizados para identificar a presença do vírus (Foto: Denny Cesare/Código19)

Subiu para 43,5% o percentual de positivados entre os resultados de exames PCR realizados pelo SUS em São Carlos (SP). A proporção representa avanço de três pontos percentuais na comparação com o resultado obtido em 31 de março.

A informação foi obtida em levantamento realizado pelo ACidade ON com base em boletins diários divulgados pela Vigilância Epidemiológica da cidade. 
 
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No período entre 1º e 22 de abril, São Carlos dos 3.654 resultados obtidos, 1.591 foram positivos e 2.236 eram negativos. A prevalência ficou em 43,54. Em 31 de março a proporção de positivos era menor, de 40,5%.

Entre os dois períodos, houve regresso na média diária de exames realizados. Em março, eram realizados 199 exames diários, soma que ficou em 171 no mês corrente. A redução, de 14%, reflete o menor número de atendimentos realizados pelo Sistema de Notificação de Síndrome Gripal. Na semana encerrada na quarta-feira (22), São Carlos registrou média de 144 atendimentos diários. Na virada do mês, em 31 de março, a conta chegava a 251.

Para o professor de medicina da UFSCar, o epidemiologista Bernardino Alves Souto, a alta proporção de positivos entre os testados mostra um descontrole da epidemia na cidade e também baixo número de testes aplicados. “Ou seja, o município precisa aumentar muito ainda a testagem diagnóstica, rastreamento e isolamento de casos para conseguir algum controle sobre a pandemia”, explica.

O aumento de testes, explica Souto, não deve acontecer “à esmo”. Um dos critérios que podem ser usados é rastrear as pessoas que tiveram contato com infectados. “Precisa de um planejamento estratégico da utilização do teste. Então se usa em quem tem maior probabilidade de estar contaminado para colocar em isolamento”, comenta.

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