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CotidianoEntidades acadêmicas afirmam que “paralisação é inevitável” sobre orçamento da UFSCar

Entidades acadêmicas afirmam que “paralisação é inevitável” sobre orçamento da UFSCar

A pauta sobre os cortes sofridos pela universidade foi discutida em plenária na semana anterior, devido ao risco às atividades acadêmicas nos 4 campi da instituição a partir de outubro

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Campus da UFSCar, em São Carlos. (Foto: acidade on)
Campus da UFSCar, em São Carlos. (Foto: acidade on)

Entidades acadêmicas e alunos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) participaram de uma plenária para discutir a situação orçamentária da instituição. Segundo os coletivos, a “paralisação dos trabalhos é inevitável”.

O evento, que ocorreu no dia 5 de setembro, teve como principal pauta os cortes sofridos pela universidade, que colocam em risco as atividades acadêmicas dos 4 campi da instituição a partir de outubro.

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Segundo a publicação do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSCar, em sua página do Facebook na quarta-feira (14), os cortes impostos pelo Ministério da Educação (MEC) em junho de 2022 não foram revertidos, o que comprometeu gravemente o orçamento da universidade, e, com isso, a instituição deverá paralisar suas atividades em outubro.

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“Com a manutenção dos cortes na Educação, a paralisação dos trabalhos da nossa universidade é inevitável. Teremos recursos até meados de outubro”, afirmou a entidade em sua publicação.

Segundo a assessoria da UFSCar, “a universidade e as entidades seguem mobilizadas em denunciar o corte” e estão em alerta sobre quaisquer mudanças que  venham a ocorrer.

Com os dois cortes instituídos pelo MEC, no valor de R$ 2,3 milhões cada um, a UFSCar deixará de receber um montante na ordem de R$ 4.689.269,50, fazendo com que o orçamento total da universidade reduza de R$ 41 milhões para R$ 36 milhões anualmente.

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Estudantes processados

Além dos cortes, outra pauta debatida na plenária foi em relação ao processo judicial aberto contra sete alunos da UFSCar pela ex-reitora e atual secretária da Educação, Wanda Hoffmann. A ação foi movida após a tomada do prédio da reitoria em ato de manifestação contra o aumento do valor da refeição no Restaurante Universitário (RU).

Os alunos, que foram condenados no processo, devem pagar uma multa avaliada em cerca de R$ 73 mil. A quantia tem sido arrecadada por meio de vaquinhas.

Para ajudar a quitar a autuação, o DCE pede a colaboração de alunos, professores e da população geral, que podem contribuir doando qualquer quantia via Pix, basta selecionar a chave de número de celular e inserir o número (16) 99635-3901. 

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