- Publicidade -
CotidianoUSP São Carlos desenvolve técnica que facilita monitoramento de órgão para transplante

USP São Carlos desenvolve técnica que facilita monitoramento de órgão para transplante

Em um simples contato com o corpo do paciente, o sensor coleta a fluorescência produzida pelo órgão a ser analisado e reconhece, em tempo real, os parâmetros vitais

- Publicidade -
Técnica objetiva melhorar a efetividade de transplantes de órgãos. Foto: Divulgação/Santa Casa
Técnica objetiva melhorar a efetividade de transplantes de órgãos. Foto: Divulgação/Santa Casa

Um grupo de pesquisadores dos campi da USP São Carlos e Ribeirão Preto desenvolveu um sistema que utiliza a fibra ótica e luz para estimar a taxa de sobrevida de pacientes submetidos a transplantes de fígado.

A técnica utiliza um sistema que emite uma luz de cor violeta. Em um simples contato com o corpo do paciente, o sensor coleta a fluorescência produzida pelo órgão a ser analisado e reconhece, em tempo real, os parâmetros vitais.

- Publicidade -

LEIA MAIS
Unesp Rio Claro tem concurso aberto para contratar 5 professores substitutos; veja salários
Pesquisa da UFSCar oferece treinamento gratuito para pais de crianças com autismo
 

O grupo que desenvolveu o sensor é composto por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos, Faculdade de Medicina de Ribeirão, ambos da USP, e Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade do Vale da Paraíba (Univap/São José dos Campos). Os cientistas creem que o estabelecimento da viabilidade do órgão está correlacionado à sobrevida do paciente.

Quando um órgão é transplantado ocorre uma alteração metabólica acentuada. No caso do fígado a ser destinado para transplante, suas funções devem ser preservadas para se manter viável a fim de salvar a vida do paciente que o receberá. Usando parâmetros de fluorescência de órgãos saudáveis, os pesquisadores conseguem, com precisão saber as atuais condições do fígado.

A pesquisa é realizada desde 2006, quando foram feitas as primeiras investigações clínicas. Para o pesquisador José Dirceu Vollet Filho, pós-doutorando do Departamento de Física e Ciência dos Materiais e primeiro autor do estudo, a nova técnica poderá “tornar as decisões dos cirurgiões mais rápidas e seguras, oferecendo mais elementos de análise do procedimento de transplante enquanto ele ocorre e, com isso, reduzindo riscos ao paciente receptor”.

O estudo realizado de forma conjunta em São Carlos, Ribeirão Preto e no Vale do Paraíba se aprofunda em uma área da pesquisa médica promissora que usa técnicas óticas para diagnósticos gerais.

- Publicidade -

“É uma técnica muito boa e eficaz não só para o acompanhamento de todo o processo de remoção do órgão do doador, como também no acompanhamento do desenrolar dos procedimentos do transplante para o paciente receptor”, comenta Vanderlei Bagnato, coordenador do Grupo de Óptica do IFSC/USP e do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof).

VEJA TAMBÉM
Congresso elege hoje presidentes da Câmara e do Senado

- Publicidade -
Mídias Digitais
Mídias Digitaishttps://www.acidadeon.com/
A nossa equipe de mídias digitais leva aos usuários uma gama de perspectivas, experiências e habilidades únicas para criar conteúdo impactante., com criatividade, empatia e um compromisso com a ética e credibilidade.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -