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CotidianoAfogamentos de crianças nas férias triplicam em SP; veja dicas para prevenir acidentes

Afogamentos de crianças nas férias triplicam em SP; veja dicas para prevenir acidentes

Quedas e afogamentos são os principais; dados são da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo

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Um levantamento do governo estadual paulista apontou aumento de 84,5% em acidentes domésticos com crianças nos períodos de férias escolares, com destaque para o número de afogamentos, que triplicou. Os dados vêm no início do novo período como forma de alerta.

De acordo com a SES-SP (Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo), em janeiro e julho do ano passado foram registrados 969 ocorrências com crianças menores de 12 anos envolvendo afogamento, quedas, queimaduras e intoxicação acidental por exposição a substâncias nocivas.

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A pasta também observou que julho de 2023 foi um dos que mais registraram atendimentos ambulatoriais e hospitalizações de menores em decorrência de acidentes domésticos, com 403 e 508 ocorrências.

Os dados consideram atendimentos realizados em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado de São Paulo, incluindo unidades municipais, estaduais, federais, filantrópicas e privadas que possuem convênio com o SUS.

(Imagem ilustrativa/Pixabay)

Dicas de profissionais

O período em que os pequenos passam mais tempo em casa exige atenção redobrada dos pais e responsáveis. Isto porque os acidentes domésticos podem, muitas vezes, ser evitados.

Hoje, o uso de telas, principalmente celulares, gera uma maior desatenção dos responsáveis e, consequentemente, acontecem os acidentes. É naquele segundo de distração que os acidentes domésticos ocorrem.

Pediatra Silvana Grotteria, responsável pelo setor de emergência do Hospital Infantil Darcy Vargas.

Confira algumas dicas dos principais acidentes:

Quedas

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Até outubro deste ano, dentre os 4,2 mil procedimentos clínicos e internações de crianças por acidentes domésticos, os tombos lideram disparadamente o ranking, sendo o motivo de 4,1 mil atendimentos.

“Em casos de traumas graves e quedas de grandes alturas os pais devem levar os filhos ao pronto-socorro, ou se a criança apresentar sinais de alerta, como dores de cabeça, náuseas, vômitos ou alteração no nível de consciência”, orienta a pediatra Silvana Grotteria.

Afogamentos

Em 2023, as internações por afogamento chegaram a triplicar em meses de férias ou calor intenso. Janeiro, julho e outubro, por exemplo, registraram três casos cada, o equivalente a 64,2% das 14 hospitalizações ocorridas nos primeiros dez meses do ano.

“Diante de um afogamento é preciso retirar a criança da água e ligar para o serviço de emergência. Se a vítima estiver consciente, a recomendação é mantê-la aquecida e deitada de lado até a chegada do socorro. Caso esteja inconsciente, a recomendação é colocar o corpo sobre uma superfície rígida e iniciar as compressões cardíacas até a chegada da ambulância”, informa a médica.

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