A Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) fará, nos próximos dias, nova pesquisa em busca do mosquito-palha transmissor da leishmaniose visceral americana. Nos últimos seis meses dois cães diagnosticados com a doença morreram.
A leishmaniose é uma doença que afeta tanto animais quanto pessoas e é causada por um protozoário, o Leishmania sp. A enfermidade é transmitida através da picada do mosquito-palha.
Nos últimos seis meses foram diagnosticados dois cães residentes na área urbana de São Carlos com a doença, e em ambos os casos, não foi possível estabelecer a procedência ou deslocamentos anteriores ao início dos sintomas, pois foram animais doados/adotados, sendo que a Unidade de Controle de Zoonoses e Endemias, ainda investiga estas informações. Nos dois casos, os sintomas tiveram início aproximadamente seis meses após a adoção e ambos animais foram a óbito.
Segundo a Prefeitura, atualmente não é possível afirmar que há casos de origem local de leishmaniose no município.
A pesquisa do mosquito-palha usa de armadilhas luminosas para atrair o inseto. Nos últimos tempos, somente uma vez o flebotomíneo foi encontrado, no distrito de Santa Eudóxia, em 2008.
Em 2019, um outro levantamento entomológico do Sucen foi realizado no município. Setenta armadilhas foram instaladas em sete áreas, sem registro do inseto.
A prefeitura informou ainda que diante de suspeita de caso canino, os proprietários devem comunicar o Controle de Zoonoses, que fará a coleta de material biológico para análise no Instituto Adolfo Lutz. Independentemente do resultado, o animal deverá passar a usar coleira repelente de inseto, para evitar o contato com outros mosquitos-palha.
Informações complementares podem ser obtidas no Controle de Zoonoses através do telefone 3307-7405.