Os proprietários da Fazenda Água Sumida, local em que mais de mil búfalas foram encontradas em situação de maus-tratos em Brotas, terão que pagar R$ 55 mil para alimentar os animais. A decisão judicial publicada nesta quarta-feira (22) atendeu a pedido da ONG que mantém a guarda judicial dos animais.
A medida também determinou o arresto da propriedade. Na prática, a medida impede a venda do bem. Luiz Alfredo Soares Cabral, advogado dos donos da fazenda, afirmou ao Estadão Conteúdo que irá recorrer.
Segundo a ONG Amor e Respeito aos Animais (ARA), são gastos mensalmente cerca de R$ 90 mil com os animais. A organização faz campanha em redes sociais, mas não tem conseguido arrecadar fundos suficientes para manter as búfalas. Segundo a advogada da ONG Antília Reis, mais de R$ 1,3 milhão foram desembolsados na tutela.
Na segunda-feira (20), a Justiça concedeu liberdade provisória a Luiz Augusto Pinheiro de Souza, o proprietário da fazenda. Ele estava preso desde janeiro deste ano em meio a processo por maus-tratos aos animais.
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