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CotidianoDestruição e tristeza: comerciantes relatam prejuízos incontáveis

Destruição e tristeza: comerciantes relatam prejuízos incontáveis

Em uma das lojas, que havia sido inaugurada há pouco tempo, o prejuízo ultrapassou R$ 120 mil; em outra, foram 3 mil pares de sapatos perdidos

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Lojistas de São Carlos sofreram prejuízos com alagamentos. Foto: CBN São Carlos
Lojistas de São Carlos sofreram prejuízos com alagamentos. Foto: CBN São Carlos

O final de ano, que deveria ser uma data importante para impulsionar as vendas, acabou se tornando o pesadelo de muitos comerciantes de São Carlos, principalmente na região central. Diante de cenários de destruição e muita tristeza, vários deles sequer conseguem contabilizar o prejuízo trazido com os alagamentos.

Vinícius Monteiro Braz é dono de uma loja de donuts que fica no cruzamento da Rua Nove de Julho com a Geminiano Costa e que foi aberta recentemente. Ele relatou que a água chegou a cobrir o pescoço e que os clientes e funcionários precisaram ficar em cima do balcão. O prejuízo, até o momento, está estimado em R$ 120 mil.

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“Estava com quatro pessoas aqui dentro, esperava ajuda, mas não veio. Infelizmente, é isso, perdemos tudo e vamos começar de novo, bola para frente. A gente fica sem entender, é complicado porque a gente não consegue nem falar, ver tudo que você tem indo embora, é muito difícil”, desabafou.

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Renan Henrique Trebi também abriu seu comércio recentemente, mais precisamente há dois meses, e quando viu o nível da água subir colocou as comportas, tentou salvar algumas mercadorias e deixou a loja. Em seus cálculos, dentre o que foi levado ou estragado pela chuva, o prejuízo chega a R$ 70 mil.

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“Quando cheguei me deparei com isso. Dois meses de loja para acontecer isso. Cheguei aqui e a loja praticamente vazia. Deu para recuperar um pouco, se Deus quiser agora a gente limpa tudo e vai deixar tudo organizado como era. Em torno de R$ 70 mil, praticamente.

Tentando driblar o prejuízo
Entre os comerciantes mais “experientes”, há quem diga que esse foi o pior alagamento dos últimos anos, também comparado a 2020. Um deles é Cid Zaccarim, que soma 35 anos de loja e nesta manhã estava em uma força-tarefa para limpar o estabelecimento e conseguir tentar salvar alguns pares de sapato. A estimativa é de 3 mil pares perdidos.

“A gente está se estruturando para tentar começar a voltar às atividades amanhã, mas dessa vez foi muito brava. Geralmente muitos produtos de PVC, de borracha, a gente consegue salvar quase que 80%, e os outros produtos a gente faz uma limpeza e a gente acaba tentando recuperar um pouco do prejuízo vendendo a preço de custo ou talvez até abaixo dele”, comentou.

Fabricio Pinoti, dono de uma loja de lingeries, teve mais de mil peças perdidas no alagamento e hoje já colocou algumas para vender a preço de custo ou até abaixo dele na tentativa de reverter, nem que seja um pouco, o prejuízo. Para ele, o que fica é a tristeza.

“Estamos aqui lutando, tentando recuperar um pouco do estrago, a gente conta com o apoio da população de estar vendendo essas mercadorias a preço abaixo do custo para poder reverter essa situação. Ainda tem muita coisa para chegar, o que deu para limpar fácil está aqui, mas o restante a gente vai tentar trazer a tarde e amanhã, até o fim de semana, tem mais peças sobreviventes da enchente”, disse. 

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