“Ela falou que queria me matar”, afirma a aposentada Antonia Simões, agredida por uma protetora animal, após questionar a mulher sobre um cão acolhido que fora deixado sozinho em um imóvel desabitado.
Nas imagens, dona Toninha, como é conhecida na Vila Alpes, foi atacada, sem condições de se defender por uma protetora animal de 57 anos.
A agressora, que trabalha como vendedora de túmulos em um cemitério particular de São Carlos, havia acolhido um cão de rua e hospedado ele em um imóvel de propriedade de um familiar. A casa, porém, está desabitada e o cachorro passa dias uivando, gerando insatisfação entre os vizinhos.
“Eu havia conversado com ela uns dias antes. Ela falou que não ia tirar o cachorro, que iria arranjar um tutor para o cachorro, mas não arrumou. No dia o animal latiu a noite inteira. Eu mandei mensagem, tentei conversar com ela, mas ela achou ruim”, relata a idosa.
Antonia Simões, aposentada
Desde a reclamação, dona Toninha percebeu que a protetora animal estava rondando a sua residência.
“Ela veio, me catou pelo pescoço, jogou na porta e me empurrou no asfalto. Ela só não veio pisar na minha cabeça porque ele [o cunhado dela] a segurou”, relembra.
Medo de ficar em casa
A idosa afirma ser o primeiro caso de violência no bairro, onde mora há mais de 45 anos, e temer outro ataque da defensora animal.
“Eu nunca tive problemas com vizinhos. Sou grata pelo acolhimento do pessoal do bairro”.
Outro lado
A reportagem do acidade on entrou em contato com o número disponibilizado nas redes sociais da protetora animal.
O telefone, porém, foi atendido pelo marido dela. Ele disse desconhecer o caso e que não teria como passar um contato alternativo dela.
O espaço segue aberto para manifestação.
*Com Fernanda Mastellari, da EPTV São Carlos.
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