Funcionários da Terra Plana, empresa terceirizada que presta serviços à prefeitura de São Carlos, estão denunciando mais um mês com atraso de salários. O pagamento era para ter sido feito na semana passada, mas segundo as denúncias, a empresa não se posiciona frente aos trabalhadores.
De acordo com os denunciantes, a empresa havia informado que o pagamento seria realizado no dia 7 de junho, mas o feriado prolongado passou e nada foi feito. No início desta semana, eles questionaram novamente e não tiveram retorno da gestão frente o pagamento.
“A gente sai de casa e não vai para passear, estamos fazendo o nosso trabalho direito, mas não temos dinheiro para pagar passagem para ir trabalhar. Eu estou abastecendo o carro no cartão da minha filha, mas tenho aluguel para pagar”, contou um deles*.
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Nesta quarta-feira (14), quando já se foram mais de sete dias úteis, os trabalhadores decidiram paralisar as atividades pela falta do pagamento, mas informaram que foram dispensados e ainda não tiveram uma posição sobre quando o salário deve cair em conta.
“Disseram que não tinha previsão para cair o pagamento. A gente ia ficar na porta do barracão como protesto, mas dispensaram todo mundo e ainda estamos correndo o risco de levar advertência amanhã. O pessoal vai voltar a trabalhar só se tiver pagamento”, comentou outro.
PROBLEMA ANTIGO?
No início do mês passado, os funcionários também denunciaram o atraso nos salários, e junto do problema, apontaram falta de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para trabalharem.
Na ocasião, após as reclamações, a gerência informou que o pagamento foi regularizado e que os trabalhadores voltaram ao trabalho após uma breve paralisação.
Desta vez, a gerência está sendo procurada desde segunda-feira sobre a questão da falta de pagamento, mas não respondeu sobre os questionamentosdo acidade on. O portal aguarda um posicionamento e atualizará a reportagem assim que recebê-lo.
O portal também solicitou retorno da prefeitura, que informou que a empresa possui duas notas para receber do executivo, uma no valor de R$ 445.062,01 e outra de R$ 408.114,17, que “serão pagas rigorosamente no vencimento, no dia 16 de junho”.
*As identidades foram preservadas a pedido dos funcionários, que temem retaliação.
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