São Carlos voltou a pedir ao governo do Estado que cumpra a promessa de construir cinco novas escolas estaduais no município.
O convênio foi firmado em 2021, mas os empenhos foram cancelados no fim do governo Rodrigo Garcia.
A promessa foi tema de reunião realizada na terça-feira (29), no Palácio dos Bandeirantes. Participaram o secretário de Estado de Governo e Relações Institucionais, Gilberto Kassab, o secretário municipal de Governo, Lucas Leão, e o vereador e vice-prefeito eleito Roselei Françoso (MDB).
Das seis escolas prometidas, apenas a do Jardim Ipanema está saindo do papel. Não foram construídas as unidades do Jardim de Cresci, Jardim Embaré, Parque Douradinho, Parque Novo Mundo e Residencial Santo Antônio.
Em meio ao compromisso firmado com o governo estadual, São Carlos chegou a aprovar na Câmara Municipal a cessão de terrenos para a gestão paulista. Em junho, a Secretaria de Estado da Educação disse que estava “estudando” a implantação de novas escolas.
Agora vai, dizem gestores
O secretário municipal de Governo, Lucas Leão, disse estar “confiante” que o governo do Estado atenda ao pleito do município.
“Aproveitamos a reunião com o secretário Kassab para pleitear alguns recursos na parte de infraestrutura do município e a liberação de recursos para a construção das escolas estaduais nos bairros com maior demanda por vagas escolares”, frisou.
O vereador Roselei Françoso, vice-prefeito eleito, lembrou que são obras que tinham convênio firmado e estavam empenhadas, mas que por razões de ordem financeira tiveram os empenhos cancelados no final do mandato do governo anterior e o atual governo não conta com recursos no orçamento para garantir essas obras.
“Entretanto, nos informaram que isso está sendo trabalhado, sendo um compromisso do governador Tarcísio de Freitas, viabilizar essas escolas para o município de São Carlos”, relatou Roselei.
O parlamentar explicou, ainda, que a escola do Jardim Ipanema já foi licitada pela Prefeitura de São Carlos e as demais serão licitadas pelo Governo do Estado de São Paulo. “A Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) abrirá essas licitações”, revelou Roselei Françoso.
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