A influenciadora e ativista Belly Palma morreu aos 29 anos. Segundo a página oficial da ativista, Izabelle Marques sofreu parada cardiorrespiratória na última sexta (26) e teve morte cerebral declarada ontem (29). Belly era conhecida por disseminar a ideia de moda inclusiva em suas redes sociais.
“É com imenso pesar que comunicamos o falecimento da nossa amada, querida amiga e companheira de jornada, Belly”, começa o comunicado.
Na sequência, o comunicado continua relatando os detalhes do acontecimento. “Belly sofreu um engasgo seguido de uma parada cardiorrespiratória na última sexta-feira. Todos os primeiros socorros foram prestados e conseguimos levá-la ao hospital, onde ela seguiu internada até hoje, segunda-feira (29/08/2022), quando veio a óbito por morte encefálica.”
Personalidades e artistas também prestaram condolências no comunicado: “poxa não acredito… Meus sentimentos muita luz. Vai na paz Bella! Rest in Power”, disse o cantor Di Ferrero. “Não não não, estivemos juntas na sexta, meu Deus”, lamentou Preta Gil.
“Em nome da Família e amigos desejamos toda luz, força e conforto aos que ficam. Belly foi um exemplo de amor, alegria, resiliência, superação e esforço em sua vida pessoal e luta das pessoas com deficiência no Brasil. Que fique sempre registrado cada momento, pensamento e reflexões que ela trouxe e que se transforme em um legado de amor, gratidão e inspiração para todos nós”, continua o comunicado, que informou em breve anunciar o local do velório e sepultamento de Belly.
Quem foi a influenciadora de moda inclusiva para deficientes Belly Palma
Belly Palma, nascida Izabelle Marques, tinha uma má formação na medula espinhal desde bebê, a doença mielomeningocele, também conhecida como espinha bífida aberta. Decorrente disso, usava cadeira de rodas.
A má formação é um problema na constituição da coluna vertebral que ocorre nas primeiras semanas de gestação.
A doença, que pode fazer o bebê desenvolver hidrocefalia e perda da função motora, cria uma pequena bolsa no final da espinha.
A influenciadora, que procurava valorizar as pessoas com deficiência e era consultora de moda inclusiva, relatou em suas redes sociais que passou por mais de 35 cirurgias a vida inteira.
*Com informações do Estadão Conteúdo.