Laboratórios da USP São Carlos farão parte de uma rede nacional de colaboração à pesquisa e desenvolvimento da fotônica, área do conhecimento que se dedica a conhecer mais a luz e suas aplicações.
Segundo a universidade, após chamada pública realizada em março pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a instituição foi selecionada a integrar o Sistema Nacional de Laboratórios de Fotônica (SISFOTON), dentre quarenta propostas apresentadas.
Cada universidade teve direito a apresentar uma proposta, sendo que a Universidade de São Paulo apresentou a proposta de criação do Laboratório de Apoio à Inovação e ao Empreendedorismo em Tecnologias Fotônicas, envolvendo cerca de quarenta pesquisadores oriundos de diversas instituições da USP, e que se dedicam à área de Fotônica, sob a supervisão dos professores Vanderlei S. Bagnato e Cléber R. Mendonça, ambos pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos.
O fundamento para a criação desta rede é de incentivar ainda mais as pesquisas nas áreas de óptica e fotônica, universalizando a infraestrutura existente na USP, ou seja, disponibilizando todos os equipamentos existentes para um maior número de cientistas oriundos não só de instituições públicas, como privadas, com destaque para as empresas que desenvolvem pesquisa e desenvolvimento nesta área do conhecimento.
Com base da cessão de 30% do funcionamento de seus equipamentos, a universidade irá reforçar ao desenvolvimento de tecnologias e aplicações de materiais em diversas linhas de pesquisa, como, biofotônica, óptica não-linear, nanotecnologia e aprendizagem de máquina.
Fazem parte do rol de laboratórios que entrarão na rede infraestruturas de pesquisas de gases quânticos, biofotônica, microscopia óptica, espalhamento de átomos e metrologia do tempo.