Mesmo com casos de Covid-19 aumentando e a variante Ômicron se espalhando, o secretário estadual da Educação Rossieli Soares reforçou que o retorno presencial nas escolas estaduais está mantido. Ele esteve em São Carlos (SP) nesta terça-feira (18).
De acordo com o secretário, o ano letivo começa no dia 2 de fevereiro com todos os protocolos sanitários já anunciados e praticados no ano passado, como o uso obrigatório de máscaras e disponibilização de álcool em gel para higienização, e não há discussões neste momento sobre a suspensão.
“O que as evidências mostram é que não há nenhuma efetividade em suspender as aulas, então obviamente que tem que se ter cuidados, vacinar o maior número de pessoas sempre que possível não só por causa dessa cepa, mas por conta do processo da pandemia. Não dá mais para trazer um prejuízo maior para as crianças”, disse.
Rossieli também reforçou que não haverá exigência de vacinação para os estudantes assistirem às aulas. “Primeiro, não é a criança que toma a decisão, se o pai decidir não vacinar a criança nós vamos punir a criança e ela não vai poder estar na escola? Isso não faz sentido. Eu defendo lugar de criança na escola. Vamos trabalhar com a conscientização dos pais para que vacinem seus filhos”, contou.
Desde o final do ano passado, o retorno se tornou obrigatório em todo o Estado, com a suspensão do ensino à distância (EaD), e segundo Rossieli, a posição estadual continua, mas com raras exceções.
“O parecer do conselho tanto nacional quanto estadual que dava alguma possibilidade e educação à distância se acabaram em 31 de dezembro, a única opção hoje é com atestado, se a criança tiver alguma condição médica de que não pode ser, por exemplo vacinada, e não deve frequentar, para essas haverá um atendimento diferenciado”, explicou.