Moradores do Residencial Eduardo Abdelnur, em São Carlos (SP), reclamam da situação de terrenos abandonados com acúmulo de lixo. Resto de espuma de colchão, sofá, madeira, copo plástico e até privada, que pode acumular água e facilitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, pode ser encontrado no local.
Os moradores relatam também a questão mato alto, que pode atrair animais peçonhentos. Mãe de duas crianças, a dona de casa Magda Sotto se preocupa. “Nossos filhos ficam na escolinha, pode aparecer um escorpião, algum bichinho e picar eles, a gente ter que sair correndo. É perigoso, eles são muito pequenininhos”, disse ela, que espera uma solução por parte do poder público.
“Espero que a prefeitura faça a coleta ou deixe pelo menos uma caçamba para o pessoal descartar materiais para não acumular, fazer a limpeza do mato para para ficar mais seguro para a gente”, pontua Magda.
“Está muito feio esse bairro. Faz sete anos que moro aqui e essa vergonha”, complementa a catadora de recicláveis Rute de Jesus. Além da quantidade de lixo em vários pontos do bairro, algumas pessoas também costumam colocar fogo nos terrenos baldios. A reportagem da EPTV registrou um flagrante.
“Preocupa bastante porque é bem ruim porque queima, fica com um cheiro ruim”, disse o estudante Thierry Vinicius. A prática de atear fogo nos materiais descartados irregularmente é proibida por lei na cidade e pode render multa de R$ 5,53 por metro quadrado ao dono do terreno.
Já no bairro Bela Vista, terrenos também acumulam lixo. “Uma quantidade de lixo que é jogado aqui. Tem bicho, rato, escorpião, a prefeitura não limpa, não cuida”, ressalta o morador Marcelo Luis Russo, que registrou a situação em um dos pontos e enviou para a EPTV.
.
O que diz a prefeitura
A Secretaria de Serviços Públicos de São Carlos disse que a limpeza das áreas públicas já está no cronograma da prefeitura e vai ser feita na semana que vem. A prefeitura disse ainda que, em caso de área particular, a responsabilidade da limpeza, tanto do terreno como da calçada, é do dono e não do poder público.
As reclamações devem ser feitas nos órgãos oficiais para serem incluídas no cronograma. Os telefones são: 0800-770-1552 ou (16) 3362-1080.
