Outro lado
A reportagem do ACidade ON São Carlos entrou em contato com os representantes dos aplicativos Uber Eats, Juma Entregas e Otto, que se manifestaram sobre os protestos. Confira as respostas na íntegra:
Otto
“Por sermos uma empresa criada e administrada por motoboys já praticamos tais reivindicações: nossas taxas são as mais justas do mercado; os estabelecimentos só chamam na nossa plataforma com pedidos prontos, se estiverem longes não são obrigados a buscar o pedido. Pois chamamos os mais próximos. Nossa relação de trabalho, apesar de ser aplicativo, é totalmente diferente do Ifood, pois ele é marketplace. E nós apenas de entregas”.
Juma
“Somos um aplicativo criado para delivery e usado por motoboys. Nossa relação de trabalho é bem diferente, pois nosso suporte é imediato e os motoboys consegue falar com o suporte pelo WhatsApp ou pela plataforma das 07h00 até as 00h00. Nós já praticamente algumas reivindicações.
Nossa tabela é por KM e já estamos usando valores atualizados para os novos cadastros. As entregas adicionadas em rota o motoboy recebe por ela.
O pedidos só são liberados quando estão prontos, para evitar que o motoboy fique esperando, mas imprevisto acontecem e quando ocorre eles tem a liberdade de chamar na plataforma e solicitar que o responsável entre em contato com o estabelecimento para dar mais atenção”.
Amobitec (representando a empresa Uber Eats)
“As empresas associadas à Amobitec (Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia) estão abertas ao diálogo e trabalham para ajudar os motoristas e entregadores parceiros na geração de ganhos e na redução de custos. Entre as medidas adotadas pelas empresas para auxiliar os parceiros a reduzirem gastos, estão convênios com redes de postos de combustível que oferecem desconto no abastecimento dos veículos, além de parcerias com empresas para oferecer preços especiais em peças, acessórios e manutenção. A Amobitec permanece atenta à realidade dos diversos perfis de entregadores parceiros para aprimorar a experiência de todos nas plataformas, sempre em busca do equilíbrio entre as necessidades de entregadores, restaurantes e usuários”.
O Ifood também foi procurado, mas não havia respondido até a publicação da reportagem.