Pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano/IFSC) da USP São Carlos concluiu uma pesquisa que objetiva administra medicamentos via nasal a pacientes com um tipo de câncer cerebral.
Essa metodologia substitui os procedimentos tradicionais que colocam uma série de desafios a médicos e pacientes, sendo que um deles é a quimioterapia-padrão, via oral, que exige altas doses e que provocam muitos efeitos colaterais.
Para mitigar o problema, equipe liderada pelos cientistas Natália Noronha Ferreira Naddeo, Valtencir Zucolotto, do GNano, e Rui Reis, do Hospital do Câncer de Barretos, criaram um sistema baseado em nanotecnologia que promete servir como um atalho mais seguro para o tratamento, utilizando um acesso pelo nariz.
Para isso, foram criadas nanopartículas com um quimioterápico e recobertas por membranas de células retiradas do tumor. O truque faz com que essas estruturas, ao penetrarem os nervos olfativos, sejam atraídas pela região acometida pela doença no cérebro.
Testes in vivo, em modelos animais, demonstraram que o fármaco mantém sua configuração intacta e é capaz de acessar, combater e reduzir o tumor. A plataforma, inédita, abre portas para futuras pesquisas na aplicação da nanotecnologia na oncologia.
O glioblastoma é um tipo de câncer bastante agressivo, na forma grave, e se manifesta no cérebro.
Pacientes podem desenvolver desde dor de cabeça persistente, mais intensa na parte da manhã, ou visão comprometida. Crianças que apresentam o tumor na região do cerebelo sofrem com instabilidade motora, desequilíbrio e irritabilidade constante.
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