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CotidianoPesquisa quer conhecer a opinião do brasileiro sobre as vacinas

Pesquisa quer conhecer a opinião do brasileiro sobre as vacinas

Essenciais na manutenção diminuição da disseminação de doenças, as vacinas podem ser vistas com desconfianças e serem alvos de fake news

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Vacinação pode acelerar em SP (Foto: Governo do Estado de São Paulo)

Uma pesquisa do Departamento de Medicina da UFSCar quer compreender as concepções do brasileiro sobre a adoção da vacinação para a Covid-19. O estudo busca a participação de pessoas de todas as regiões do país por meio de questionário eletrônico.

O estudo é realizado pelo docente Henrique Pott Júnior. Segundo ele, apesar de serem uma das contribuições mais importantes à saúde pública, as vacinas têm sido alvo de recentes desconfianças por parte da população, resultando em vários surtos de doenças evitáveis pelos imunizantes.

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“Este problema tem sido atribuído a uma série de fatores, incluindo a relativa raridade de muitas doenças evitáveis por vacinas aliada à percepção pública de que a gravidade e suscetibilidade da doença é muito baixa, além de preocupações relacionadas à eficácia e segurança da vacina”, reflete o docente.

Além da própria percepção de que doenças imunizadas pelas vacinas já não fazem mais parte da realidade atual, há ainda a disseminação de desinformações, tendenciosas: as fake news.

O docente expõe que a ideia da sua pesquisa é identificar quais fatores estão associados à hesitação vacinal e à falta de confiança nas vacinas a fim de subsidiar estratégias individuais ou coletivas para as vacinas, acolhimento e orientação.

“Se espera que esse levantamento de dados possa ser relevante para auxiliar os gestores e profissionais de saúde a entender as percepções da população acerca da importância das vacinas e os riscos da recusa vacinal, especialmente no contexto da pandemia de Covid-19”, relata.

Segundo Pott, quando completo, o estudo poderá fornecer subsídios “para o estabelecimento de um plano nacional de imunização mais resolutivo”. Há ainda a expectativa de que o estudo poderá embasar o desenvolvimento de novos protocolos de pesquisas e enriquecer a tomada de decisões por parte de gestores.

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Para a realização do estudo, o professor espera que haja a participação de voluntários. Para tal, pessoas com mais de 18 anos são convidadas a responderem um questionário de duração média de 10 minutos.

Desconfiança
Nesse cenário, Pott citou um estudo que mostrou que 97% dos brasileiros concordam ou concordam totalmente que é importante vacinar crianças. No entanto, há uma queda para 80% dos brasileiros que se expressaram positivamente quando questionados se as vacinas são eficazes e seguras.

“Nesse sentido, apesar de reconhecerem a importância das vacinas, a desinformação persiste como fator chave para a falta de confiança nas vacinas e hesitação vacinal”, avalia o pesquisador.

Resultados semelhantes na aceitação da vacina de Covid-19 foram relatados em todo o mundo, incluindo Inglaterra, Austrália, Polônia, Malásia, Jordânia, Hong Kong, Nepal, entre outros, mas Pott aponta que, atualmente, não há conhecimento da atitude da população brasileira em relação à vacinação contra o novo coronavírus.

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