A primeira onda de calor já foi embora, mas a mudança climática foi tão intensa que registrou marcas extremas de temperaturas por todo o país. Outubro não deve ser muito diferente – os meteorologistas apontam mais ondas de calor para o novo mês.
A onda durou cerca de duas semanas, e além do tempo seco, causou inúmeras alterações, como alto consumo de água – que causou a falta dela em muitos lugares, a súplica de um racionamento por falta de chuva, os efeitos colaterais do tempo seco em nosso organismo.
A tendência para o próximo mês, segundo especialistas da Climatempo, é de que novas ondas de calor surjam, especialmente no mês de outubro.
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A previsão indica a atuação de sistemas de alta pressão atmosférica – que impedem a formação de nuvens de chuva – estacionados sobre o país durante vários períodos até o fim da primavera, que acaba em 22 de dezembro.
NATURALMENTE QUENTE, MAS…
Os meteorologistas salientam que outubro é naturalmente um mês mais quente na maior parte do país, até mesmo mais que setembro, e sendo assim, há possibilidade de temperaturas ainda mais altas que as registradas na última onda.
Toda essa “força extra” vem sob influência do fenômeno El Niño, que provoca mudança na circulação de ventos em vários níveis da atmosfera e altera o caminho normal das frentes frias e evitando a chegada à região sudeste.
Segundo o mapa do órgão, a maior parte do Estado de São Paulo terá temperaturas de 2ºC a 3ºC acima da média no mês de outubro.
Em relação à precipitação, a região se divide entre dentro e pouco acima da média, mas as altas temperaturas podem provocar temporais, chuvas intensas de curta duração e em pequenas áreas.
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