Professores e servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizaram, nesta quinta-feira (23), mais uma assembleia. Na reunião, as categorias rejeitaram a proposta apresentada pelo governo federal. Com isso, as greves estão mantidas por tempo indeterminado.
A proposta, por parte dos servidores, foi rejeitada por unanimidade. As categorias iniciaram as paralisações de datas distintas. Os servidores estão em greve desde 11 de março. Os professores aderiram ao movimento no dia 6 de maio.
O governo federal ofereceu aos trabalhadores técnico-administrativos reajuste de 9% para janeiro de 2025 e 5% em maio de 2026 e ausência de reajuste para 2024.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da Universidade Federal de São Carlos (SINFSCar), os servidores técnico-administrativos têm a pior remuneração do serviço público federal e, também, recebeu a pior proposta salarial do executivo nacional.
Os funcionários pedem a recomposição salarial, medidas urgentes contra a Reforma Administrativa, reposição do quadro de servidores por meio da realização de concursos públicos para todos os cargos e fim da terceirização, aporte de orçamento para as instituições federais de ensino.
Já para os professores, o governo manteve as condições como o reajuste salarial somente a partir de 2025, foi feita uma alteração na diferença salarial recebida na progressão da carreira, que foi considerada tímida pela Associação dos Docentes em Instituições Federais de Ensino Superior de São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino (ADUFSCar).
A categoria reivindica reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária e revogação de normas aprovadas nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
Com informações do G1
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