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CotidianoRecuperação de cratera no Santa Felícia deve custar R$ 1,3 milhão

Recuperação de cratera no Santa Felícia deve custar R$ 1,3 milhão

Tubos de água pluvial foram levados por erosão; buraco se abriu perto da via que liga o Santa Felícia ao São Carlos 3 e Santa Angelina e virou ponto de descarte de lixo

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Erosão no Santa Felícia virou ponto de descarte de lixo. Foto: CBN São Carlos

A Prefeitura de São Carlos deve escolher a partir de quinta-feira (20) a empresa que será responsável por realizar obras de contenção de uma erosão no Santa Felícia. São estimados gastos próximos a R$ 1,3 milhão, segundo o edital.

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A erosão está localizada na rua Francisco Possa, importante via de ligação do bairro Santa Felícia com o Santa Angelina, São Carlos 3 e 5. A voçoroca é agravada por moradores que jogam entulho no local, de acordo com a moradora Maria Siqueira Aleixo.

“Já vi sendo jogado todos os tipos de lixo que se pode imaginar. E com isso, junta-se muitos bichos, mas o pior não é isso é que temos uma nascente mais para frente que pode ser prejudicada por esse lixão”, conta.

De acordo com o secretário de Obras Públicas, João Batista Muller, a obra será realizada após cobrança feita pelo Ministério Público.

“A erosão foi causada porque, na execução do asfaltamento não se fez a drenagem necessária. Há ali o córrego do Mineirinho e a Prefeitura era cobrada desde 2019 para fazer essa correção”, conta.

A erosão no córrego ocasionou o colapso de um coletor que existe no local. No processo foram movidos tubulões e materiais de alvenaria para uma cratera de mais de 3 metros de profundidade, 24 metros de largura e 30 metros de comprimento.

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A Defesa Civil afirma, em relatório de risco, haver a possibilidade de o buraco atingir a rua, considerada “ligação de bairros populosos”.
O recebimento das propostas acontece na manhã de quinta-feira, mas o processo licitatório deve levar algum tempo para ser concluído, entre idas e vindas de papelada. Muller tem a expectativa de efetivar a contratação da empreiteira até final de julho. “Entre julho e novembro é possível executarmos.”

O projeto prevê a reinstalação da rede de águas pluviais, além de dissipador de energia, dispositivo que reduz a velocidade da água antes de ela ser jogada no rio.

“Infelizmente, tivemos muitos loteamentos e empreendimentos aprovados o passado sem a exigência de implantação de drenagem e ficou um passivo par a atual geração, para a administração e outras que virão”, lamentou.

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