O presidente da Aeasc (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos), Laert Rigo, avaliou como positiva a apresentação das ações anti enchentes feita pelo secretário João Batista Muller em reunião com membros da entidade na última segunda-feira (13).
Na semana passada, o município havia apresentado um estudo amplo das bacias dos córregos do Gregório e Simeão elaborado pelo escritório Hidrostudio, de São Paulo.
“É um assunto tão polêmico, tão importante para a cidade que ele precisava vir aqui contar tecnicamente o que está sendo feito, quais as propostas. Então fizemos esse convite para que o Muller apresentasse o que estava sendo planejado”.
Laert Rigo afirmou que a empresa responsável pelo projeto anti enchente em São Carlos é conhecida por liderar grandes transformações urbanas que resultaram na solução de enchentes em diversas localidades e que os engenheiros do escritório são bem conhecidos no mercado.
O presidente da Aeasc afirmou que especialistas de São Carlos colaboraram na elaboração do termo de referência que gerou o estudo das bacias feitas pelos paulistanos. Rigo lembrou que o município tem diversos profissionais com larga experiência.
Para Rigo, independente de quem seja o próximo governante, a questão das enchentes deve ser enfrentada. Ele defende uma continuidade dos projetos para que o município não seja mais prejudicado.
Aeasc presente nas discussões
O presidente defendeu a presença da Aeasc e de seus associados nas discussões sobre as obras no município. Um dos momentos de inflexão apontados por Rigo foi durante o desmoronamento da passagem da linha férrea sobre o Monjolinho.
A companhia ferroviária responsável pelo local instalou emergencialmente uma passagem de água aumentou ainda mais o gargalo do Monjolinho no local. A iniciativa, vista como errônea, foi alvo de denúncia dos engenheiros associados.
“O que aconteceu ali foi um acidente, houve um desbarrancamento, desmoronamento e depois aquele grande alagamento. A hora que eles foram consertar, nós fomos lá e havia um ‘tubinho’. Fomos à imprensa, levamos essa informação e gerou um grande debate, pois havia dúvidas. Então, a entidade está aqui para isso [para debater]”, comenta.
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