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São CarlosCotidianoSaiba quem são os advogados presos hoje suspeitos de mandarem matar clientes

Saiba quem são os advogados presos hoje suspeitos de mandarem matar clientes

Escritório do casal cita como diferenciais “a atuação personalizada”, “estreita e sólida relação com o cliente” e “ética como princípio basilar”

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O casal de advogados preso hoje (17) em São Carlos mora em um condomínio de alto padrão e mantém um escritório de advocacia no Parque Faber.

Hércules Praça Barroso e Fernanda Morales Teixeira Barroso foram presos na Operação Jogo Duplo, em que são os principais investigados por ser mandantes do assassinato de um casal de clientes. O crime ocorreu em abril, em uma chácara em São Pedro.

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O escritório de advocacia do casal foi aberto em 2007 e fica em edifício corporativo no Passeio dos Ipês. Em site da banca, constam como diferenciais “a atuação personalizada”, “estreita e sólida relação com o cliente”.

“A ética profissional é o princípio basilar do escritório que preserva de forma absoluta o sigilo das negociações, para salvaguarda dos interesses dos clientes.”

O escritório de Hércules e Fernanda recebeu premiações em 2013, 2014 e 2016 por “melhor atendimento” da cidade e, também, laureado pela Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação, na categoria “referência nacional e qualidade empresarial em advocacia”.

No site dos advogados presos não há menção à Fernanda, mas Hércules apresenta como credenciais especializações em processo civil, ciências criminais, direito público, pela USP Ribeirão, FMB e Mackenzie, e MBA em direito empresarial, pela Fundação Getúlio Vargas.

O que dizem os citados?

O defensor dos advogados de São Carlos suspeitos de mandarem matar dois clientes afirmou que vai provar a inocência dos clientes. 

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Reginaldo da Silveira afirmou que o caso “é muito curioso, tendo em vista que as provas são frágeis na indicação, inclusive, de homicídio”.

O advogado dos suspeitos ponderou “haver uma relação de escritório de advocacia, onde os honorários eram pagos através de imóveis (…) e não em espécie”. As declarações foram dadas à EPTV.

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