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CotidianoSão Carlos fecha o ano com maior nº de acidentes desde 2019; veja indicadores

São Carlos fecha o ano com maior nº de acidentes desde 2019; veja indicadores

Em 2023 foram 1.394 ocorrências, sendo que 31 delas foram fatais

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A cidade de São Carlos fechou o ano de 2023 com o maior número de acidentes registrados desde 2019. Entre acidentes fatais ou não fatais, foram 1.394 ocorrências, média de 116 por mês. Os dados são do Infosiga, plataforma do governo estadual.

O compilado de informações dos últimos cinco anos apontam, ainda, que o número de acidentes sem fatalidades também foi o maior no período e aumentou 17% em relação ao ano passado – foram 1.363 ocorrências, sendo a maioria (75%) em vias municipais, média de 3,7 por dia.

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Já em relação aos acidentes fatais, foram 158 vidas perdidas no trânsito nesses cinco anos. Na comparação com o ano passado, houve um aumento de 19,2% no número de acidentes fatais na cidade, passando de 26 para 31 ocorrências.

A maioria dos acidentes de 2023 envolveu automóvel – 12 ocorrências, enquanto outras nove foram com caminhões e mais oito foram autolesão. Do total de ocorrências, 14 foram em vias municipais e 17 em rodovias.


Número de acidentes em São Carlos de saocarlos@acidadeon.com

Perfil dos acidentes

Este ano, a maior parte dos acidentes não fatais foi resultado de colisão (524), seguido de choque (82) e atropelamentos (59). O maior número desse tipo de ocorrência foi em julho, com 141 acidentes contabilizados.

Entre as 35 vítimas dos acidentes fatais, a maior parte é do público feminino (88,5%) e 71,43% dos óbitos aconteceram no local do acidente, enquanto 28% morreram no hospital.

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Além disso, os dados também apontam que:

  • 13 mortes aconteceram entre condutores de motocicleta;
  • 9 mortes aconteceram entre motoristas;
  • 7 óbitos foram de pedestres;
  • 4 vítimas estavam dirigindo caminhão;
  • 1 morte envolveu bicicleta.

*Há um caso cujo veículo de locomoção não foi apontado pela plataforma.

O acidade on questionou a prefeitura sobre o aumento dos acidentes e os valores investidos no trânsito nos últimos cinco anos, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

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