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CotidianoSão Carlos inicia campanha Janeiro Roxo contra a hanseníase

São Carlos inicia campanha Janeiro Roxo contra a hanseníase

Ação é realizada no Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (Caic); agendamento podem ser feitos em unidades de saúde

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Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (Caic) fica na avenida São Carlos, 3.392. Foto: Divulgação / Prefeitura de São Carlos

São Carlos (SP) iniciou neste mês a Campanha Educativa contra a Hanseníase “Janeiro Roxo. Segundo dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), entre 2006 e 2018 foram diagnosticados 71 casos da doença na região.  

A campanha é realizada pelo Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (Caic), localizado na avenida São Carlos, 3.392, no Tijuco Preto. Os agendamentos podem ser feitos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF), com os retornos marcados no Caic após a consulta.  

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Atualmente, o Brasil é o segundo em número de casos no mundo, precedido no ranking pela Índia e seguido por diversos países menos desenvolvidos, e com superpopulação. Em 2019, foram registrados 23.612 casos novos de hanseníase no Brasil, sendo 1.319 (5,6%) em menores de 15 anos. A transmissão do bacilo de Hansen ocorre por meio de gotículas de saliva e secreções nasais de paciente com forma transmissora não tratada, após convivência muito próxima e prolongada, geralmente na mesma residência. Sabe-se que tocar a pele do paciente não transmite hanseníase.  

De acordo com a enfermeira do Caic, Cintia Martins Ruggiero, a suspeita é feita pelo próprio paciente e pela equipe de saúde, sendo o diagnóstico constatado por um médico que envolve uma avaliação clínica, dermatológica e neurológica do paciente por meio de testes de sensibilidade, palpação de nervos e avaliação de força motora. “É uma doença que acomete principalmente a pele e os nervos periféricos e demora de 2 a 7 anos, ou mais, para o aparecimento dos primeiros sintomas. Pedimos a atenção aos sinais e sintomas”, alertou o a enfermeira.  

Uma ou mais manchas esbranquiçadas, avermelhadas, amarronzadas em qualquer parte do corpo, com diminuição ou perda de sensibilidade ao calor, à dor, e ao tato. A pessoa se queima e se machuca sem perceber. Caroços e inchaços no corpo, em alguns casos avermelhados e doloridos, e agulhadas ao longo de nervos de braços, mãos, pernas e pés. Áreas da pele com diminuição dos pelos e do suor, são os principais sintomas da doença.  

A hanseníase tem cura, o tratamento é feito com antibióticos específicos, que vêm na forma de cartelas ou cápsulas para uso oral fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, são necessários cuidados com olhos, mãos, pés para prevenção de machucados. Hoje, em todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente, visando erradicar a doença.  

Com o tema “A Hanseníase é negligenciada, mas a saúde não!” A Sociedade Brasileira de Dermatologia dá início à Campanha de Conscientização sobre a Hanseníase de 2021, sendo o ápice da campanha Janeiro Roxo, no dia 28 de janeiro, dia institucionalizado no Brasil como Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase.

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