São Carlos realiza neste sábado (22) o mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Agora, serão atendidos os bairros São João Batista, Vila São José e Jacobucci. A Vigilância em Saúde informou que as localidades escolhidas são adjacentes às que participaram do mutirão da semana passada.
“São bairros com muitos casos positivos e também aguardando resultado de exame. Como no entorno foram encontrados muitos criadouros, resolvemos continuar nessa região, porém solicitamos aos moradores que não coloquem os inservíveis na calçada, já que os agentes vão visitar as casas e eles podem retirar esse material”, alerta Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde.
No último mutirão, feito entre 7 e 8 de fevereiro, foram retirados no total 15 caminhões de inservíveis dos bairros Estância Suíça, Vila Marina, Vila Costa do Sol, Vila Brasília e Tijuco Preto. Os agentes de endemias conseguiram vistoriar 60% das residências, uma vez que muitos moradores não dão acesso à equipe.
“Das residências vistoriadas, em 90% foram encontrados criadouros, o que é extremamente preocupante”, confirma Denise Martins.
Sintomas e tratamentos
Segundo o Ministério da Saúde (MS), todo indivíduo que apresentar febre de início repentino e tiver pelo menos duas as seguintes manifestações – dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – deve procurar um serviço de saúde por suspeita de dengue.
O tratamento é baseado na reposição de líquidos adequados, e por isso, a orientação médica indica repouso e ingestão de líquidos. É importante não se automedicar, buscar o serviço de urgência em caso de sangramento e retornar para reavaliação clínica.
Já a chikungunya, também transmitida pela picada do aedes aegypti, tem como principais sintomas febre, dores nas articulações e no corpo, manchas vermelhas e coceira pelo corpo, dor de cabeça e atrás dos olhos, náuseas, dor de garganta, calafrios e diarreia.
A orientação é a mesma para dengue: em caso de sintomas, buscar o serviço de saúde. O tratamento é feito de acordo com os sintomas e gratuitamente pelo SUS. A automedicação também não é indicada porque pode mascarar sintomas, dificultar o diagnóstico ou agravar o quadro do paciente.
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