- Publicidade -
Cotidiano'Serial killer' que enterrava vítimas na 'Casa do Terror', em São Carlos, será julgado hoje

‘Serial killer’ que enterrava vítimas na ‘Casa do Terror’, em São Carlos, será julgado hoje

Aelson de Almeida Rodrigues será julgado por uma das três mortes cometidas; réu é psicopata, afirma delegado que desvendou caso

- Publicidade -

*Com Bianca Vaz, da EPTV.

Aelson de Almeida Rodrigues, o “serial killer” do Cidade Aracy, será julgado nesta quarta-feira (18). A sessão deve ter início às 13h.

- Publicidade -

O Tribunal do Júri deve analisar um dos três assassinatos cometidos pelo criminoso. Sete jurados devem participar do julgamento.

Segundo o delegado João Fernando Baptista, pelo menos seis pessoas foram arroladas como testemunhas. São três policiais civis (incluindo o delegado), a ex-mulher do réu, o pai e a irmã da vítima Luiz Fernando Pereira Luna, o Jhow.

A expectativa é que o julgamento seja finalizado ainda hoje. Aelson será julgado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

A defesa de Aelson foi procurada, mas não atendeu às ligações.

Como foi o crime

A vítima e o réu usavam drogas juntos na casa do pintor, na rua Antonio Zacarelli, quando o assassino desferiu golpes de enxadão contra a cabeça da vítima.

- Publicidade -

Na sequência, Aelson cavou uma cova no jardim e enterrou Jhow no local.

A acusação aponta motivo torpe, uma vez que o réu alegou que a vítima havia furtado objetos seus, meio cruel, por ter usado enxadão causando diversas lesões e sofrimento a Jhow, e a dissimulação, decorrente do fato de Aelson ter convidado a vítima a consumir drogas em sua residência, trama ardil para cometer o assassinato.

Nas alegações processuais, a defesa sustentou a culpa exclusiva da vítima, “ausência de culpabilidade e de dolo, a inexigibilidade de conduta diversa”.

As outras duas vítimas foram enterradas no quintal de Aelson. Jhow foi a última vítima identificada, mas será a primeira a ter o assassinato julgado.

Sinais de psicopatia

De acordo com o delegado responsável pelo caso, o réu apresentou sinais de psicopatia. Em um dos depoimentos, José Fernando relatou ter ouvido de Aelson que o assassino planejava matar outras cinco pessoas, totalizando oito vítimas.

Todos os três mortos por Aelson foram enterrados na residência do criminoso, conhecida como “Casa do Terror”. Os julgamentos ocorrerão de forma separada.

Apesar de ter sido diagnosticado com psicopatia, o delegado afirmou que o réu é imputável, ou seja, tem condições de responder criminalmente pelas mortes que cometeu.

No processo, laudo médico judicial apontou que o réu é “plenamente imputável”, contou o juiz que presidirá o julgamento.

FIQUE ON!

Quer ficar ligado em tudo o que rola em São Carlos? Siga o perfil do acidade on São Carlos no Instagram e também no Facebook.

Receba notícias do acidade on São Carlos no WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o link aqui.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre São Carlos e região por meio do WhatsApp do acidade on: (16) 99149-9787.

- Publicidade -
Bruno Moraes
Bruno Moraeshttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Bruno Moraes é repórter do acidade on desde 2020, onde faz a cobertura política e econômica. É autor do livro “Jornalismo em Tempos de Ditadura”, pela Paco Editorial.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -