Após o incêndio que destruiu parte do extremo norte do campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) no domingo (5), a administração da universidade fez um alerta para que as pessoas não circulem nas áreas afetadas.
Nesta segunda-feira (6), o local ainda segue em pequenos focos, com o incêndio principal controlado e a situação sendo monitorada por equipes para que a extinção possa acontecer sem que o fogo chegue à área de Cerrado.
Por conta disso, a administração da universidade emitiu um alerta para que as pessoas não se dirijam ao local em hipótese alguma em decorrência da queda de eucaliptos, que podem oferecer alto risco.
“A UFSCar reconhece e agradece a preocupação e a disponibilidade das pessoas em ajudar, mas, neste momento, qualquer incursão ao local apenas dificultará ainda mais o trabalho das equipes que buscam conter o fogo nos eucaliptos. Manteremos a comunidade universitária e a população de São Carlos informadas de quaisquer ocorrências relevantes e mudanças no cenário, reiterando que é altíssimo o risco de qualquer aproximação dos locais atingidos pela queimada”, comunicou a universidade.
Entenda a situação
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a primeira chamada foi registrada por volta das 14h do domingo, para atender um foco de incêndio na alça de acesso ao Damha. Logo após, o fogo de espalhou pela área com eucaliptos no extremo norte do campus.
Participaram da ocorrência duas viaturas do Corpo de Bombeiros, duas viaturas da Usina Raízen, uma viatura da Embrapa, um caminhão pipa da UFSCar, a Defesa Civil, a guarda patrimonial da UFSCar e a equipe do Parque Ecológico, incluindo a Defesa Animal.
Nesta segunda-feira (6), o comandante do Corpo de Bombeiros foi até o local, que ainda sofre com pequenos focos de incêndio que estão sendo combatidos pela brigada da universidade. Segundo o Corpo de Bombeiros, a causa da queimada ainda é inconclusiva.
O diagnóstico da extensão precisa da queimada depende de informações técnicas adicionais que deverão ser disponibilizadas no final desta segunda-feira, mas de acordo com o Corpo de Bombeiros, a estimativa é de 5 milhões de metros quadrados atingidos.