A USP abriu inscrições para dois cursos gratuitos de programação voltados para os gêneros feminino e não-binário.
Um deles é o Meninas Programadoras, destinado a quem já concluiu ou está cursando o ensino médio; e o outro é o Professoras Programadoras, voltado para professoras da educação básica. As inscrições podem ser realizadas até o dia 31 de maio, e as aulas acontecerão sempre aos sábados, das 14 às 17 horas.
As aulas do curso Meninas Programadoras vão acontecer entre os dias 1º de julho e 1º de outubro. Para se inscrever em uma das 150 vagas oferecidas, basta acessar este link do Sistema Apolo da USP.
Já as atividades do curso Professoras Programadoras começam na mesma data, mas seguem até 30 de setembro. Para se inscrever em uma das 30 vagas oferecidas, basta acessar este outro link. As candidatas devem ficar atentas ao e-mail, pois o resultado do processo seletivo e mais informações serão encaminhadas para o endereço cadastrado.
Para participar, basta ter um computador com acesso à internet – e todas as pessoas que estiverem presentes em, pelo menos, 75% das atividades receberão um certificado de conclusão da USP. As aulas acontecem por meio do Google Classroom e do Google Meet.
Os dois cursos são oferecidos pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. Para obter mais informações, as interessadas podem acessar os sites: Meninas Programadoras e Professoras Programadoras .
Como são os projetos?
Nas duas propostas, as participantes vão aprender programação usando a linguagem Python. As meninas conhecerão a linguagem por meio do desenvolvimento de projetos web e mobile, com foco em diversidade e inclusão, enquanto as professoras, além de se aprofundarem na linguagem, vão explorar também ferramentas como o Scratch e o Ocstostudio, elaborando propostas que poderão aplicar em sala de aula.
Os cursos são coordenados atualmente pela professora Bruna Carolina Rodrigues da Cunha, do ICMC, e foram idealizados pela professora Maria da Graça Campos Pimentel, professora sênior do ICMC, que também é a ministrante das atividades. As duas iniciativas já certificaram mais de 1,7 mil estudantes da educação básica e 103 educadoras, além de contarem com diversas premiações.
Atualmente, os dois cursos fazem parte das atividades de um projeto mais amplo, contemplado com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), sob a coordenação da professora Kamila Rios da Hora Rodrigues, do ICMC, e se somam a mais 34 propostas de instituições de ensino e pesquisa de todo o país.
“Projetos como este são importantes para discutir e fomentar cada vez mais a participação feminina nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Já fomos a maioria em algumas dessas áreas e desejamos retomar esse protagonismo”, conclui a professora Kamila.
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