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EconomiaAumento do gás já reflete em postos e nas indústrias

Aumento do gás já reflete em postos e nas indústrias

Alta na bomba chegou a R$ 0,66 por metro cúbico do combustível; reajuste ultrapassou os 20% nos dois casos

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Os cilindros de GNV são acomodados no porta-malas do veículo e roubam um pouco o espaço. Foto: Divulgação / Fiat

Já está pesando no bolso dos motoristas e donos de indústrias de São Carlos e região os novos preços do gás natural. Para quem tem carro o metro cúbico do combustível ficou R$ 0,66 mais caro.

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O aumento foi autorizado no último dia 3 de junho. Segundo a Agência Reguladora de Serviços do Estado de São Paulo (Arsesp), a tarifa do gás foi acrescida em 21,9% para consumidores industriais e 24,6% para postos de combustíveis (GNV), na região de atuação da GásBrasiliano. Por ter reajuste anualizado – e no final do ano -, os consumidores residenciais e comerciais não terão o impacto direto da mudança.

Os motoristas que foram aos postos de combustíveis recarregar os cilindros com GNV já perceberam a mudança de preços. Em um dos postos o reajuste chegou a R$ 0,66, com o combustível custando R$ 4,29. Até ontem, o gás estava custando R$ 3,63.

De acordo com a GásBrasiliano, até fevereiro, 13 indústrias e três postos de combustíveis estavam conectados à rede de gás natural na cidade. Cerca de 90% do gás distribuído na cidade são consumidos pela indústria.

Reflexos
O aumento do preço do gás para a indústria afeta indiretamente o bolso dos consumidores e o cálculo da inflação. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) ficou em 0,83%. Parte da inflação medida corresponde a reajuste de combustíveis e energia, já refletindo a alta do gás encanado e do GNV em algumas das principais cidades do país. Em junho, podem haver novos impactos no índex nacional.

No Estado de São Paulo, a Arsesp já havia autorizado aumentos de tarifas em áreas de concessão da Comgás na região metropolitana de São Paulo e da Naturgy.

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O aumento de preços é reflexo direto do preço gás comercializado pela Petrobras em maio. Na ocasião, a estatal reajustou em 40% o preço da molécula repassada às distribuidoras. 
 
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