Quem vai comprar cerveja para o final de semana pode levar um baita susto na hora de comprar a bebida. O aumento promovido pela Ambev gera impacto de R$ 0,20 a R$ 0,50 conforme o ponto de venda.
Em um aplicativo de venda de bebidas, a cerveja Antarctica de 300 ml retornável, conhecida popularmente como “Romarinho”, passou de R$ 2,19 para R$ 2,49. Há poucas semanas, o mesmo produto era vendido por R$ 1,99.
Em numa adega na região central, na Rua Dona Alexandrina, o produto é vendido a R$ 3, mas um novo pedido junto à cervejaria deve vir mais caro, avisou um vendedor. Uma nova remessa junto à Ambev teria preço majorado em R$ 0,35 na Romarinho. A cerveja de 600 ml deve ficar entre R$ 0,35 e R$ 0,50 mais caro, conforme a marca.
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A Ambev é dona de diversas marcas de cerveja, entre elas, a Antarctica, Skol, Brahma, Bohemia, entre outras. É líder de mercado no país. Procurada, a multinacional não se manifestou até o fechamento desta reportagem.
O aumento de preços varia conforme a estratégia do dono da adega, o volume negociado e o estoque mantido antes do aumento. Em uma adega da Vila São José, uma caixa com 23 unidades da Romarinho Antárctica o valor cobrado é de R$ 58. O preço disparou quase R$ 6 com a majoração aplicada pela empresa.
Aos comerciantes ouvidos pelo acidade on São Carlos, a Ambev não deu nenhuma explicação para o aumento de preços. A remarcação aplicada pela empresa já foi detectada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE. Em agosto, a cerveja no domicílio, vendida por redes varejistas, teve alta de 2,37%. Nos últimos 12 meses o percentual chega a 10%.
Analistas de mercado afirmaram que a cervejaria Ambev pode aumentar a sua margem de lucro nos próximos dois anos. Para quem tem mais interesse no mercado de ações – e não comprar cerveja – a recomendação é de compra de ações.
Este movimento de alta no preço das cervejas por ora é restrito às marcas da Ambev. A maior concorrente, a Heineken, dona de marcas como Schin, Kaiser e Eisenbahn, ainda não esboçou movimento de alta.
O fato é que a alta antecede a Copa do Mundo e pode explicar o preço maior da cerveja, ao menos em parte. O torcedor, que já sentiu os preços mais altos da carne para churrasco, do refrigerante e até da figurinha agora terá que engolir a “cerva” mais amarga do que o acostumado.
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