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EconomiaComércio sofre retração de 30% no faturamento com a fase emergencial

Comércio sofre retração de 30% no faturamento com a fase emergencial

Estimativa é da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas do Estado; comércio de rua foi o mais afetado no período mais crítico da quarentena

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Centro de São Carlos (SP) fechado na fase vermelha. Foto: ACidade ON

Os estabelecimentos comerciais tiveram queda de 30% no faturamento nos 27 dias em que o Estado de São Paulo estiveram na fase emergencial do Plano São Paulo. A informação foi levantada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP).

“A fase emergencial trará impactos significativos para o balanço trimestral do varejo. A queda de 30% no volume de vendas é alarmante. Reforçamos que é preciso manter a economia minimamente ativa, pois sem apoio financeiro, os estabelecimentos não conseguem se manter”, explica o presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff.

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A fase emergencial teve início no dia 15 de março e foi encerrada em 11 de abril. Segundo o levantamento realizado pela entidade, com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo, além da queda significativa, o comércio de rua foi o mais afetado pela nova fase do Plano São Paulo. Para os lojistas, os estabelecimentos estão mais adaptados à realidade da pandemia, mas ressaltam que, a instabilidade da quarentena e a falta de planejamento prévio impactam diretamente as vendas do varejo.

Cenário atual
Mesmo com baixa expectativa de vendas, cerca de 9 em cada 10 comerciantes participantes da pesquisa, acreditam que o take away – serviço de retirada do pedido no estabelecimento e o retorno do auxílio emergencial amenizam o impacto negativo no volume de vendas. “Em tempos de total fechamento, é preciso manter a opção de retirada no produto ou pedido no balcão do estabelecimento, isso estimula o consumidor. Esperamos que a volta do auxílio emergencial traga um equilíbrio para esse cenário”, ressalta Stainoff.

No período da fase emergencial, os empresários relatam que o e-commerce apresentou o melhor desempenho. Sem a possibilidade de realizar as compras em lojas físicas, os consumidores optaram por manter o consumo pelo ambiente digital. Além disso, para o varejo, a Páscoa deste ano não apresentou resultados positivos. Apenas supermercados e lojas do segmento de chocolate apresentaram um bom desempenho nas vendas.

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