A inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) fechou junho com queda de 0,08%, ante um avanço de 0,23% em maio. O novo índice foi divulgado na manhã desta terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Quatro de oito grupos pesquisados tiveram redução efetiva de preços, o que os economistas chamam de deflação.
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As deflações ocorreram em Transportes (-0,41%, impacto de -0,08 ponto porcentual), Alimentação e bebidas (-0,66%, impacto de -0,14 p.p.), Artigos de residência (-0,42%, impacto de -0,02 p.p.) e Comunicação (-0,14%, impacto de -0,01 p.p.).
As famílias gastaram mais com Saúde e cuidados pessoais (0,11%, impacto de 0,01 ponto porcentual), Despesas pessoais (0,36%, impacto de 0,04 p.p.), Educação (0,06%, impacto de 0,00 p.p.), Habitação (0,69%, impacto de 0,10 p.p.) e Vestuário (0,35%, impacto de 0,02 ponto porcentual).
Onze das 16 regiões investigadas pelo IBGE registraram deflação em junho. O resultado mais baixo foi registrado em Goiânia, -0,97%, enquanto o mais elevado ocorreu em Belo Horizonte, 0,31%.
O que é deflação?
Deflação é quando o índice de reajuste de preços fica no negativo, ou seja, quando há efetiva redução do custo de vida de determinado produto ou grupo. Não significa que houve redução generalizada de preços, mas que houve queda em um ponto que o índice fica no negativo. O contrário de deflação é inflação.
Difusão
O índice de difusão do IPCA, que mostra o porcentual de itens com aumentos de preços, passou de 56% em maio para 50% em junho, segundo o IBGE. O índice de difusão do IPCA de junho é o menor desde maio de 2020, quando havia ficado em 43%.
A difusão de itens alimentícios passou de 53% em maio para 46% em junho. Já a difusão de itens não alimentícios saiu de 58% em maio para 52% em junho.
*Com Estadão Conteúdo.
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